O governo russo é suspeito de estar por trás de um ciberataque ao Parlamento britânico que violou contas de email de deputados e outros funcionários.
O jornal The Guardian avança que, ainda que a investigação esteja numa fase inicial e a identidade dos autores do ciberataque poder ficar por descobrir, Moscovo é apontado como o principal culpado.
O ataque aconteceu na sexta-feira e invadiu menos de 90 contas de email, que pertenciam a deputados, segundo um porta-voz do Parlamento, que revelou ainda receio de que a invasão possa levar a tentativas de chantagem.
As autoridades britânicas foram, por isso, obrigadas a fechar o acesso às contas dos deputados, tentando minimizar os danos do acidente. A rede atacada é utilizada por todos os deputados britânicos, incluindo a primeira-ministra Theresa May.
Os serviços de segurança britânico acreditam que a responsabilidade pelo ataque deve recair mais sobre outro país – nomeadamente a Rússia, principal suspeito – do que sobre um grupo individual de hackers.
Além da Rússia, na lista de suspeitos também estão a Coreia do Norte, a China e o Irão.
Uma fonte de segurança disse ao The Guardian que este foi um “ataque bruto”, que aparentava ter sido executado por um país: “A natureza do ciberataque mostra que vai ser difícil atribuir o ataque a um autor específico“.