O Ministério da Cultura anunciou este domingo a nomeação do historiador José Pacheco Pereira e da antiga ministra da Cultura Isabel Pires de Lima para a administração da Fundação de Serralves.
A nomeação é anunciada após uma reunião do novo ministro da Cultura, João Soares, com o presidente do Conselho de Administração da fundação, Luís Braga da Cruz.
Numa nota à imprensa, o ministério realça que “cabe ao ministro da Cultura a competência própria para escolher e nomear dois membros do Conselho de Administração da Fundação de Serralves”.
“Os dois nomeados são intelectuais portuenses de reconhecido mérito”, sublinha o comunicado do Governo, que salienta que João Soares informou Braga da Cruz, a terminar funções na presidência da Fundação de Serralves este mês, de tal decisão.
José Pacheco Pereira nasceu a 6 de Janeiro 1949, no Porto, tendo-se formado em Filosofia na Universidade do Porto. Foi professor, deputado e líder do grupo parlamentar do PSD.
Recebeu, em 2005, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade atribuída pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.
Nos últimos 10 aos, notabilizou-se pela sua participação no programa de debate “Quadratura do Círculo”, da SIC Notícias, espaço que partilhou com o novo primeiro-ministro, António Costa, até ao início da campanha eleitoral para as últimas legislativas.
A semana passada, Pacheco Pereira foi desafiado a sair do PSD pelo próprio pé depois de ter participado numa acção de campanha de Marisa Matias.
A presença do historiador na acção da candidata bloquista à presidência da República levou mesmo alguns militantes do PSD a defender a sua expulsão do partido.
Isabel Pires de Lima nasceu a 17 de Julho de 1952, no Porto, e é professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo-se especializado na obra de Eça de Queirós.
Foi deputada pelo PS, e ministra da Cultura entre 2005 e 2008, no primeiro governo de José Sócrates.
ZAP
Valeu a pena desancar no desgoverno.
Toma lá Pacheco, sempre valeu a pena o encosto à esquerda!
não andes muito por estas bandas canalha …porque te podes dar mal …..
Começou a distribuição dos tachos.
O hominho tem escrito tanta coisa sobre o cunhal, umas verdadeiras, outras assim e assim e outras ainda fruto da sua própria imaginação (são as melhores) que já estava na altura de fazerem dele conde ou visconde, perdão, de lhe darem a grã cruz, perdão ainda, o homem não gosta de cruzes, de lhe darem o tacho de diretor geral de qualquer m… calhou a serralves, está bem, mas é mais ou buraco financeiro que eu bou ter de pagar com o meu exorbitante ordenado de seiscentos euros mensais. Exorbitante sim e quem o disse, preto no branco, foi o mexia, aquele esmoler da EDP que recebe desta a triste esmola de cerca de 200 mil euros mensais. Ai portugal…
além de que o pacheco do cunhal vai abifar cerca de 50 mil euros mensais. Só que o pacheco é homem para pagar uns copos na tasca da tia ermelinda, antigamente uma casa de p. em gaia e hoje uma onrada taberna, tipo seculo XXI.
Está bem e eu gosto!
Bem, a esta hora quem deve estar pela ponta dos cabelos, ruborizado e de olhos esbugalhados é o Vasconcelos depois do que ele fez como peão de brega-comissário pela TAP… Ou então a Fundação do acolhimento é primeiro milho…
Concordo com a nomeação, tem feito um excelente trabalho na cultura portuguesa.
Mostra-se uma pessoa com ideias correctas e não tem medo de falar quando acha que algo vai mal no seu partido. Isto para mim mostra coragem e espírito crítico.
Há muito que não riscava no partido (se é que chegou a riscar) e mudou agulhas descaradamente (legitimamente) a fazer-se a outras bandas tal como F. do Amaral ou Basílio Horta, ou o outro que é advogado e que abandonou o PSD, e que em menos de um ano era mandatário de António Costa à presidência da câmara e, nem um ano depois já era nomeado por Sócrates como responsável da frente Tejo (empresa) ! L e g i t i m a m e n t e !?!
Claro que não riscava, pelo partido, pois, felizmente, ainda tem livre pensamento!!
A língua e o conhecimento podem chegar aos quatro cantos… Mesmo quando dependem dos ventos.
Muitos comunistas e até fundamentalistas do maoismo cedo ou tarde perceberam os ecos e mudaram sem ventos! D.Barroso, M.Soares, o Pacheco P. o A.Barreto… já o Basílio ou o F.Amaral e outros onde incluo novamente o Pacheco P. foram ventos que os empurram.