Governo vai criminalizar graffiti que custam um milhão de euros à CP

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O Ministério da Justiça prepara-se para endurecer a lei contra o graffiti, que tinha sido descriminalizado, em 2013, durante o Governo de Pedro Passos Coelho.

De acordo com o jornal Público, o Governo está a preparar legislação para voltar a criminalizar o graffiti. Em 2013, durante o Executivo de Passos Coelho, estas pinturas deixaram de ser consideradas crime e passaram a ser punidas apenas com uma contra-ordenação.

Isto porque, num ano, a CP tem custos com os graffiti superiores a um milhão de euros. Só entre janeiro e agosto, a transportadora gastou 370 mil euros a remover estas pinturas de 387 veículos ferroviários. Segundo o diário, o tempo em que essas composições estiveram paradas nas oficinas para serem limpas foi de 8868 horas, o que representa um prejuízo de 473 mil euros.

O total de área grafitada atingiu os 10.650 metros quadrados, o que significa que, em média, cada veículo foi grafitado em 20 metros quadrados, acrescenta-se.

Os números da CP indicam ainda que este é também um fenómeno sazonal, com um aumento de pinturas nos meses de Verão. Segundo o jornal, muitos destes graffiters são jovens espanhóis que vêm pintar comboios em Portugal por a lei ser mais suave.

ZAP //

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3 Comments

  1. Pois é… a critica é tramada… Está tudo bem enquanto dizem aquilo que gostamos de ouvir, não é ZAP? Depois, viva a liberdade e a liberdade de expressão mas quando nos criticam, é fácil, basta eliminar os comentários ou até eliminar no Facebook! É nesta Democracia que vivemos!

    • Caro leitor,
      A democracia implica respeito pela dignidade dos outros. O comentário que fez, interessante até e bastante assertivo, teria sido pacificamente publicado — não fosse o insulto gratuito aos profissionais desta casa com que o abriu.
      Quando quiser participar nas discussões do ZAP, ou quando pretender criticar-nos, apontar-nos falhas, faça-o à vontade. As críticas enriquecem-nos. Mas deixe por favor os insultos à porta, ou solte-os noutros espaços.

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