Governo admite novo leilão eólico para atingir meta de 2030

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O Governo admite realizar mais um leilão eólico se isso for necessário para cumprir a meta prevista no Plano Nacional de Energia e Clima 2030.

O objetivo estipulado é, de acordo com o jornal Público, chegar ao final da próxima década com uma capacidade eólica instalada de 9 GW (gigawatts), que compara com os 5 GW de 2015.

Atualmente, o plano assenta na reconversão do atual parque eólico, isto é, na troca de aerogeradores mais antigos por máquinas mais eficientes e capazes de produzir mais energia a partir do vento, o que permitirá aumentar a potência dos parques eólicos que já existem.

No entanto,  caso esta intenção “se revele insuficiente” para chegar aos 9 GW em 2030, “o Governo poderá sempre realizar um leilão destinado exclusivamente à tecnologia eólica”, admitiu fonte do Ministério do Ambiente e da Ação Climática ao mesmo jornal.

Esta informação compara-se com o que está já previsto para a energia solar. Segundo o Público, a capacidade instalada no que toca a esta tecnologia era de 0,4 GW em 2015, havendo o objetivo de também se chegar aos 9 GW em 2030. Está já agendado um segundo leilão de energia solar no primeiro trimestre do próximo ano.

Em entrevista ao Expresso, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, já tinha dito que a capacidade a adjudicar ainda estava a ser estudada, mas que o objetivo era permitir que projetos “com e sem armazenamento” pudessem competir por lotes.

De acordo com o ECO, Portugal tem surgido no topo dos rankings de energia eólica e é um estudo de caso no que toca à exploração desta tecnologia para produzir eletricidade, uma fonte renovável e muito mais ecológica do que a queima de combustíveis fósseis, como o carvão ou derivados do petróleo. O país tem sido apontado pelo Eurostat como o quarto em que a energia eólica tem maior peso.

ZAP //

 

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