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Governo abre chefias das Finanças a quem só tem o 12º ano

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World Bank Photo Collection / Flickr

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O Governo enviou para discussão pública um diploma que pretende abrir os cargos de direção da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) a funcionários de categorias inferiores às atualmente previstas e não licenciados.

Jornal de Notícias avança que o projeto de diploma, que está em discussão pública até à próxima terça-feira, prevê várias alterações aos procedimentos de nomeação de chefes na AT e está a ser alvo de contestação por parte de funcionários.

Atualmente, os cargos de chefia nas Finanças só estão acessíveis a funcionários do grau 4 do Grupo de Trabalhadores da Administração Tributária (GAT), profissionais de carreiras técnicas superiores como inspetores tributários (obrigatoriamente licenciados) ou técnicos de administração tributária.

De acordo com o JN, a questão da licenciatura não é referida expressamente no texto da proposta de Lei, mas com a proposta do Governo o acesso a cargos de chefia nos serviços de Finanças vai passar a ser menos exigente, passando a estar acessíveis a funcionários de grau 2, que corresponde aos técnicos de administração tributária adjuntos – ou seja, sem que seja exigida licenciatura.

Os funcionários da AT ouvidos pelo JN notam que nas Finanças há mais de 500 cargos de chefia e afirmam que, ao não ter em conta critérios como habilitações académicas, formação e experiência profissional, a seleção dos candidatos nas Finanças contrasta com a exigência de licenciatura que existe para praticamente todos os cargos de chefia na Administração pública.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Ralha, desvaloriza a polémica e sublinha que a proposta “abre a porta” a chefes não licenciados, mas não a escancara.

“As pessoas têm tendência para olhar para o umbigo” nesta matéria, refere o dirigente, que informou que está a ser preparada uma contra-proposta.

O Ministério das Finanças não fez comentários.

ZAP

40 Comments

  1. AHAHAH isto é p/ rir só pode!… E o que vão fazer aos licenciados? Pagar o salario mínimo? Quê vai ser ao contrario quem tem menos estudos é que vai ter mais oportunidade na carreira profissional ? Aqui estão os Job for the BOYS p/ aqueles que não tiraram nem compraram licenciaturas… Mais uma p/ somar a todas outras que o PS faz no seu melhor… O que mais vamos ver?? Esta gentalha NUNCA governou p/ o país p/ os portugueses, mas SEMPRE governou p/ eles e p/ os seus. Temos aqui mais uma prova. Até QUANDO Portugueses vão tolerar este tipo de ROUBOS, INJUSTIÇAS ?? Andarem 1 década ou mais a promover as licenciaturas agora dão “empregos” a quem não as tem….

    • Concordo plenamente com o que diz o FCMM.
      O PS e a geringonça no seu melhor – dar lugar aos mais ignorantes para que as falhas tenham a quem ser imputadas… Viva a geringonça e os irresponsáveis que estão na nossa Administração Pública a começar pelos governantes.

  2. Parece-me correto atendendo a que estamos perante matérias de fácil compreensão e implementação. Afinal são só meia-dúzia de artigos e dominam-se todos os impostos. Nem sei por que razão há licenciaturas, mestrados, pós-graduações, doutoramentos nestas áreas. Acho mesmo que a quarta classe seria suficiente.

  3. Isto deve ser para fazer o jeito a algum ou alguém. Não quero dizer que os não licenciados sejam menos que os outros, mas assim, quem ambicionasse um lugar de chefia teria de estudar mais, queimar mais as pestanas e gastar mais algum dinheiro na sua formação. Não é correto com quem o fez. Isto não devia avançar.

    • O seu raciocínio é particularmente perverso na ideia de só quem pode gastar mais dinheiro com a sua formação pode aceder a graus superiores de responsabilidade… a questão só pode pôr-se nestes termos: o conteúdo funcional o cargo exige licenciatura ou a posse de competências só alcançáveis por um curso superior ?, Se sim tudo certo, se não, critérios como a experiência têm de ser valorizados num contexto de chefia.

  4. Concordo com a medida dado que o simples fato de ter uma licenciatura não lhe dá o direito de ter acesso exlusivo a um lugar de chefia.
    Existem muitos profissionais ,muito competentes ,com muita experiência que não tiveral a sorte nem as posses de poderem proseguir os seus estudos, mas mesmo assim só com o 12º ano possuem qualidades de liderança, experiência profissional e perfil adequado para desempenhar funcões de chefia.

  5. Se forem do 12º ano do tempo do Salazar acredito que estejam bem mais preparados do que os atuais agora se forem deste tempo então duvido muito que o estejam pois atualmente nem estes nem os licenciados sabem a tabuada, mas é o que resta do ensino que segundo muitos vai evoluindo no bom sentido.

  6. Pelos dois comentários acima significa que alguém que não quis tirar uma licenciatura é burro? Epá então o Steve Jobs, Mark, Bill Gates e tantos que andam por aí são uma cambada de burros e vocês é que são inteligentes.

    Sou da opinião que nem devia existir lei que mínimo de escolaridade. Pois o país é o que é de miúdos que apenas estudaram sem qualquer experiência profissional que entraram em quadros de chefia e no final … só fizeram merda!

    Portugueses se não fossem burros fariam como os países ricos. Quando terminam o 12. vão trabalhar para decidir o que realmente desejam fazer da vida. E a meio da sua carreira profissional é que tiram a licenciatura para aperfeiçoar os seus conhecimentos. Não utilizando um canudo estúpido para alcançar algo!

  7. Seguindo o raciocínio de alguns iluminados aqui deste rico painel de comentadores então para se ser médico dever-se-ia realizar um teste de competências e o mesmo para juiz. Não deveria ser necessária qualquer licenciatura. Sabem que mais: VÃO ESTUDAR E DEIXEM DE SER PALERMAS.

  8. Alguém do “grupo dos licenciados” (o que mais ha neste país) consegue demonstrar que só por o ser, é mais competente que aqueles que possuem décadas de experiência? É óbvio e evidente que não! Aliás, a função publica é a maior aberração nesta matéria de “licenciados” pois, não interessa em que área seja essa mesma licenciatura, para poderem aceder a cargos de chefia. Um exemplo apenas: Um licenciado em História, desempenha o cargo de director na área comercial dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo. Este individuo, saberá mais da função do que um simples técnico com o 9º ano, que lá trabalhe ha décadas? A politica é isto mesmo, faz milagres.

    • Concordo com a opinião, dado que devemos dar oportunidades a todos, licenciados ou não desde que reunam os requisitos certos e apropriados para a função de chefia, mas existem duas carateristicas essenciais para o desempenho da mesma, a capacidade de liderança que nasce com a pessoa e a experiência aduirida com o tempo. Ter licenciatura não chega se não tiver pelo menos estes dois requisitos.

  9. Por essa ordem de ideias o cargo de juiz desembargador também deveria ser acessível a um oficial de justiça. Portugal está perdido.

  10. Ó Markinho. Tem ideia do que é o IRS, IRC, IMI, IMT, IVA… e sobretudo a sua interpretação e aplicação? Esteja calado e não diga disparates. Se não compreende a complexidade aqui presente faça um favor ao mundo e cale-se.

  11. É claro que sim! A ignorância é de facto perigosa. O senhor seguramente não sabe nem compreende o que são os impostos em Portugal, a sua interpretação, a sua aplicação, … Sabe que há doutorados nesta área? Sabe o que é um TOC e um ROC? Sabe porque existem e o que cada um faz? Tem alguma ideia da confusão que é o IVA (ao contrário do que lhe possa parecer) nomeadamente nas operações intracomunitárias? Faz puto ideia do que está a falar? Ganhe juízo. O que o senhor está a querer insinuar é que o diretor de um qualquer serviço hospitalar pode ser um ajudante de enfermagem, com o devido respeito que todas as profissões nos merecem.

  12. Eu não quero acreditar, sendo que em Portugal tem sido decretados pelos governantes situações tão bizarras que eu pessoalmente já conclui que vale tudo e até tirar olhos se necessário for.
    Os nossos políticos tem em vindo o por-se a jeito, para que algo possa vir a acontecer.
    Há uns anos a esta parte o povo de Portugal está a viver a ditadura dos partidos.
    Enquanto estivermos apensos à Comunidade Europeia a coisa não vai acontecer, mas se nos dão um pontapé no traseiro a coisa dá-se.

  13. Enfim cada uma puxa a brasa á sua sardinha.
    Se podermos ter licenciados com experiência na área e com o perfil de liderança adequado para a função esse profissional é bem vindo, só que quando sai da faculdade, a licenciatura que tirou nada tem a haver com o cargo de chefia que por vezes vai ocupar(adquirido por cunha(cartão partidário)).
    Infelizmente as nossas chefias de agora são ocupadas por quem não tem experiência nenhuma, não tem perfil, apenas têm o cartão e os padrinhos, passando á frente de profissionais que durante uma vida vestiram a camisola, do serviço, tiveram várias formações e são encostados para um canto, pois aparecem aqueles que só pelo fato de ter um curso, por vezes com cursos feitos ás três pancadas e com certificados duvidosos(olhem os nossos polìticos recentes) ocupam lugares que deveriam ser ocupados por profissionais que sabem todos os meandros do serviço, e que por vezes ensinam tudos a quem chega de novo.

  14. Siceramente, acho que esta questão deve ser avaliada numa lógica de caso a caso.
    Para exercer funções de chefia, obviamente, é desejável que a pessoa tenha os conhecimentos técnicos necessärios para exercer bem essas funções mas, para que esse exercício de funções seja eficaz parece-me igualmente óbvio que são requeridas muitas outras competencias, designadamente a capacidade de tratamento dos “subordinados” com humanismo, sentido de equidade nas decisões, bons dotes de comunicação com as pessoas, acessibilidade, etc, que não se aprendem nas faculdades. Por muitos conhecimentos e competência técnica que um individuo tenha, se não tiver espirito de abertura, de diálogo e não souber comunicar com os outros, certamente, o mau ambiente e o mau desempenho de todos vai ser uma realidade.

  15. Isto não é uma questão de saber “liderar” ou o raio que o parta! Caso contrário ponham essa mesma questão aos Juízes e aos diretores dos diferentes serviços hospitalares. Há aqui uma dimensão de conhecimento técnico que é fundamental! Anda tudo burro ou está tudo a fumar droga?

    E quanto a este personagem SALUB SEARA, perdeu a oportunidade de estar calado, já que demonstrou que não sabe nada de nada. Então a capacidade de liderança nasce com a pessoa!!!!! Vá informar-se, ler umas coisas e depois volte cá.
    Só para ter alguma dimensão do que estamos aqui a falar, gostaria de ser atendido num serviço hospitalar onde o chefe não fosse um médico, geralmente professor catedrático, mas sim um auxiliar de enfermagem? É que aqui há muito conhecimento técnico que implica por diversas vezes opiniões contrárias e não é à toa que as empresas privadas pagam balúrdios a escritórios de advocacia e consultoria fiscal para se aconselharem. Se não sabe do que fala, é simples: ESTEJA CALADO E NÃO DIGA DISPARATES.

    • Pelo seu comentário a primeira conclusão que se pode tirar é que a “meter-se na droga”, e das mais pesadas, deve andar voce. A segunda conclusão é que, só por aqui dá para ver que COMPETÊNCIAS DE GESTÃO E LIDERANÇA DE PESSOAS, voce tem ZERO. A terceira conclusão é que deve ser um frustrado a quem lhe incutiram na cabecinha que, licenciando-se, tinha como garantido ir tomar conta duns “atrasados mentais que têm apenas com o 12° ano”. A quarta conclusão é que não deve saber o que são “caracteristicas INATAS” de um individuo.
      Já agora, em jeito de conclusão, VÁ VOCE PARA O RAIO QUE O PARTA!

  16. O senhor atrás é que fala do não sabe. Quem é o senhor para me mandar calar?
    Por muito canudos que algumas pessoas tenham, por muita formação que tenha, se não tiver capacidade de liderança e comunicação vai ser um fraco chefe, apesar de ter conhecimentos técnicos precisa dessa liderança, que é nata nos bons lideres.
    Interpretou muito mal o meu raciocinio, não deve ter experiencia do que é liderár ao contrário de outros que já o fazem á muitos anos e com métodos atualizados(ex: KEIZEN).
    Conheçe?

    No stress saiba argumentar sem ser mal educado.

  17. Quando se deixa uma opinião sobre o tema devemos fazê-lo com pés e cabeça.
    Quanto ao senhor “está-se tudo a passar” não tem nível nem carácter para dizer o que diz.
    Tenha vergonha da maneira com que avalia o que os outros dizem.
    Se calhar e como o senhor ” tretas” diz e com razão:
    – há pessoas que nascem com caraterísticas natas para liderar, e se tiver outros conhecimentos, por exemplo um canudo dentro da área a liderar excelente, agora existem licenciados que tiraram cursos só por tirar mas que não tem nada a haver com o que fazem, mas têm “padrinhos” que os colocam a chefiar, porque liderar é outra coisa.
    – quando falamos em liderar é liderar dentro de cada categoria, não se está a falar a colocar um auxiliar a atender doentes.
    – quem é você para mandar calar , como sabe que não tenho conhecimentos de liderança?
    – estou a dar-lhe muito protagonismo, mas para sua informação lidero uma equipa onde utilizo todos os conhecimentos e ferramentas de liderança, assim como ferramentas inovadoras , onde a equpa que lidero participa todos os dias apresentando sugestões de melhoria etc…
    E fico-me por aqui, reforçando apenas o seguinte:
    “COMENTAR SIM MAS COM NÍVEL E SEM FRUSTRAÇÂO E SENTIMENTO DE INFERIORIDADE”

  18. Ó Tretas “caracteristicas INATAS” ???!! Em que século é que você vive? Estude antes de escrever. Só demonstra a sua mais profunda ignorância. A liderança ENSINA-SE não é inata. Pode haver predisposição mas também se pode aprender. Mas pronto… você não sabia (muito embora praticamente todo o mundo instruído saiba). Sabe que mais: Vá estudar.

    • Está enganado e a sua observação sobre o que escrevi (inata) é absolutamente estupida! Quem tem de ir estudar é você!.
      Já agora faço-lhe a “tradução”: “Nato” vem de “nascer” ou “nascido” já “INATO” vem de “não nascido” ou “NASCEU COM”. Ambas são válidas, seu ignorante, dependendo dos contextos. Nesta questão, “caracterisiticas Inatas” podem ser usadas da mesma maneira que “caracteristicas natas”, pois têm o mesmo significado. Aliás de português duvido que me ensine alguma coisa mas enfim…dizer-lhe qual a minha profissão seria dar-lhe confiança a mais.
      “Pode haver predisposição mas…” Pode haver??? Está enganado, não pode, TEM DE HAVER!
      Essas características inatas tem de existir obrigatóriamente, o que há depois, são formações especificas para melhorar/aprofundar ou SABER EXPLORAR essas características que já existem no ser humano. São carateristicas já existentes que são “trabalhadas” para poderem ser aplicadas. É isso aliás que diferencia bons, de maus, lideres. Com formação académica e de liderança identicas, uns obtém melhores resultados que outros. Quem trabalha há 30 anos ou mais como eu, certamente conhece situações destas.

  19. Interpretou muito mal o meu raciocinio, não deve ter experiencia do que é liderár ao contrário de outros que já o fazem á muitos anos e com métodos atualizados(ex: KEIZEN).
    Conheçe?

    Vai muita confusão no seu pensamento. Conheço Kaizen. Keizen deverá ser alguma marca de maionese. Conhece não é com “ç”.
    Depois fala em “liderança, que é nata nos bons lideres”. Vá ler primeiro. Está mais que provado que a liderança se aprende. Por isso, se ensina em todas as grandes escolas de negócios do mundo. Mas pronto. As pessoas gostam de dar sempre a sua opinião mesmo quando não têm conhecimentos cabais para o fazer. Apenas critico isso. Saiba argumentar. Mas para isso terá de queimar algumas pestanas. Caso contrário faz como o TRETAS. Manda bitaites e há falta de argumentos, insulta. O TRETAS aqui no fórum é conhecido por insultar logo que perde os argumentos como se viu no seu post anterior. Argumentos (cientificamente comprovados, zero). Apenas bitaites e insultos.

  20. Ó Salub Seara. Não tenho caráter? Quem é você para dizer que eu não tenho caráter? Não conseguiu dar nenhum argumento válido, sem ser insultos, e que sou bom nisto e que lidero equipas (muito embora segundo uma filosofia estranha KEIZEN). Tenho quase a certeza que nunca liderou equipas. Como pode um líder não saber que a liderança se aprende e se melhora? É possível? Isto anda assim tudo tão mau por aqui? É que lá fora os gestores fazem formação em liderança, muitos de forma cíclica. Para si é tudo inato. Ahhh Salub. Não abras os olhos não.

  21. Alguns comentadores referem aqui que a liderança é inata. Não o é. Está comprovado que a liderança é passível de ser assimilada através da experiência e formação. Na função pública muita desta formação é realizada pelo INA.
    Quanto ao tema em debate, penso que não será aconselhável realizar esta alteração. A fiscalidade portuguesa é muito complexa. Infelizmente não é acessível aos comuns mortais (muito embora devesse sê-lo) até porque lhes é aplicável. De resto, impõe-se simplificar a legislação fiscal e concentrá-la ao invés de a dispersas por decretos avulsos, leis perdidas, portarias que ninguém sabe onde andam, leis interpretativas, interpretações dos serviços das finanças,… O tema é de facto demasiado complexo e como disse antes não o deveria ser. Quanto à questão concreta das chefias penso que deverá assumir quem tiver formação e experiência para o efeito. Se não posso concordar que seja um recém-licenciado a chefiar um qualquer serviço fiscal também não posso aceitar que seja alguém com muita experiência mas sem estudos superiores. E neste caso concreto sou da opinião que a licenciatura nem chega para a complexidade que aqui temos neste domínio. E claro está, teria de haver provas de conhecimentos, independentemente do grau que determinado indivíduo tivesse. Sim, o canudo só por si de nada vale.

  22. Não há duvida que o que voce quer é conversa.
    Quanto às “grandes escolas de negócios de todo o Mundo” ensinarem “liderança”, bem, vale o que vale. Desde logo, vale dinheiro para essas escolas, depois vale o aprofundamento das competência inatas de cada gestor.
    Quanto às ultimas três linhas do seu comentário, são mesmo para rir, tal o absurdo.
    Quem pretender ver a idiotice que disse sobre a minha postura aqui, é só ir ver os meus comentários e contextualiza-los. Faço os meus comentários, dá-me gosto o debate civilizado e faço-o SEMPRE com elevação e educação. Perante gente ordinária, que é o seu caso (basta só ver como se dirige às outras pessoas quando discorda da opinião, aliás, só mesmo aqui, nesta notícia, há varios exemplos da sua abordagem que contempla, desde “não diga disparates”, “a sua ignorância” e “vá estudar” e outros impropérios). Nestas circunstâncias, consoante a minha disposição e tempo, das três, uma, ou respondo no mesmo tom, pois não me sinto obrigado a levar com gente idiota que não sabe argumentar nada e, portanto, desata a ofender, ou não respondo absolutamente nada e dou desprezo, ou, com pessoas civilizadas, com quem dá gosto debater, respondo e, se me parecer um ponto de vista válido, até dou razão. No seu caso, vai ser segunda opção. Passe bem.

  23. Ainda pata o tretas. Está a explicar o “natas” e o “inatas” não sei por alma de quem. Perguntei-lhe em que mundo é que vive quando referiu “as caraterísticas inatas” porque hoje sabe-se que a liderança como muitas outras caraterísticas comportamentais podem ser desenvolvidas. Daí perguntar-lhe em que século é que vive. É que em meados do Séc XX ainda predominava a sua teoria. Hoje sabe-se estar errada. Mas pronto, como não tinha argumentos, desconversou e penso que estaria aqui a dar-lhe uma lição de português. Isso deixo para os seus professores.

    O que eu referi e mantenho é que ao contrário do que diz essas pretensas caraterísticas de líder não têm necessariamente de nascer com a pessoa. Se quiser contradizer-me diga-me quais os estudos e publicações em que se baseia para eu me poder informar melhor. Considero que estou muito dentro deste assunto mas na vida estamos sempre a aprender. Venham esses artigos científicos.

    PS: E não precisa de ser sempre mal educado e recorrer sistematicamente as ofensas. Dá uma má imagem de si próprio desnecessariamente e perde na argumentação bastante vazia de conteúdo. De resto o seu cognome é … tretas 🙂 Passe bem

    • Hilariante!
      Há o “tretas” e há aqueles que nem tretas são. Limitam-se a dar uns “bitates” mas, nem se identificam por qualquer cognome. É mais cómodo. É uma especie de “bate e foge”. 🙂
      É caricato ver que me acusa de não ter argumentos mas, pela sua parte, também não os vejo. Tal como eu, dá a versão do seu entendimento da questão mas, não suporta a “sua tese” com estudos. Tal como em tantas outras áreas, há muiitos estudos sobre as mesmas matérias, curiosamente, muitos deles, sendo a mesma coisa o objecto de análise, têm conclusões opostas. Logo, entender como certeza qualquer opinião é, no minimo, relativo.
      Interessante ver que, afinal, acaba por me dar razão quando refere “porque hoje sabe-se que a liderança como muiitas outras características comportamentais podem ser desenvolvidas”. Mas afinal o que é que disse, desde o inicio, senão isso?
      Se deseja estudos, vá ao google e faça uma pesquisa introduzindo “a importancia das características inatas na liderança”. Vai encontrar muitos estudos que confirmam o que digo e não, não são de meados do XX, são dum espaço temporal entre 2006 e 2016 ( não sei se o senhor terá algum estudo de 2017 ). 🙂
      Por fim, deixe lá a “desconversa” do insulto, está gasto e nem sequer é verdadeiro mas, já agora, aponte, objectivamente, onde é que fui eu a iniciar as “hostilidades” verbais. Passe bem.

  24. Só para terminar a minha participação neste assunto, estou a perder o meu tempo com um comentador que apenas usa o insulto quando existe um opinião diferente.
    Quando existe frustração em demasia a educação escasseia.
    Tenha um bom dia e medite antes de se pronunciar e se o fizer faça-o com postura, com educação e com carater.

  25. Não acho mal. Há tantas pessoas com apenas o 12º ano que são mais inteligentes, mais cultos e mais profissionais que muitos, mas mesmo muitos licenciados. Vê-se isso nos bancos, vê-se isso em hospitais, e tantas outras empresas privadas ou públicas. O que não falta para aí são licenciados que nem sabem trabalhar com o Windows… Escrever bem português ou falar inglês, então é mesmo para esquecer.

    Para os ofendidos com a notícia, quem lê os vossos comentários dá a sensação que ir para a faculdade é algo básico e acessível a qualquer um, e que só não vai para lá quem não quer porque se está a borrifar para os estudos. Pois não se esqueçam que poder tirar uma licenciatura ou doutoramento neste país é um luxo, luxo ao qual muita gente não tem direito ou acesso. E depois temos lá meninos mimados que ficam lá anos e anos porque querem curtir a vida mais um bocado e depois quando se decidirem lá acabarão por concluir a licenciatura.

    Como tal, não vejo nenhum mal nesta medida nem grandes injustiças, desde que tenham a certeza absoluta que colocam pessoas competentes para os cargos.

  26. Pelo seu comentário deduzo que ficaria satisfeito com tarefeiros a assumir a gestão de um serviço hospitalar. Não tiveram oportunidade de tirar uma licenciatura como um médico mas também não deveriam ser prejudicados. Se a lógica é esta então aplique-se a toda a função pública.

  27. Caro Tretas

    Aqui ficam alguns artigos que ilustram o que refiro “a liderança pode ser desenvolvida nas pessoas”.

    http://www.leadershipeducators.org/Resources/Documents/jole/2014_summer/13_3keating117.pdf

    http://news.aces.illinois.edu/news/are-leaders-born-or-made-new-study-shows-how-leadership-develops

    http://techtied.net/wp-content/uploads/2007/10/are-leaders-born-or-made.pdf

    http://psycnet.apa.org/journals/cpb/56/1/10/

    http://www.emeraldinsight.com/doi/pdfplus/10.1108/00197859710165065

    http://amle.aom.org/content/2/1/54.short

    http://judithmcampbell.com/LeadershipPortfolio/Readings_files/LeadershipReadings%26Reflections.pdf

    http://c.ymcdn.com/sites/aect.site-ym.com/resource/dynamic/forums/20130118_183018_26306.pdf

    Como constatará pela leitura destes artigos (e se quiser envio-lhe mais) as competências essenciais a um líder podem ser desenvolvidas. Algumas mais, outras menos (como por exemplo o carisma). Envie-me pf os seus artigos que ilustram a sua tese de que a liderança é inata e que não poderá ser desenvolvida em cada um de nós. Aguardo.

    • Caro “Para o Tretas”

      Penso que ao longo da nossa conversa fomos falando ” linguas diferentes ” para uma mesma verdade.
      Afinal, viu-me discordar de que, parafraseando-o, ” as competências essenciais a um líder podem ser desenvolvidas ” onde exatamente? Penso que em lado nenhum. O que eu disse foi precisamente isso mas, talvez, de outra forma, isto é, na génese da pessoa, certas características tem que estar presentes mas, depois, com formações adequadas, essas características são ” trabalhadas ” e postas em prática, no seu dia-a-dia profissional, designadamente, na liderança de equipas. Até vou mais longe, o meu amigo pode dar, de forma massificada, as formações que entender a uma pessoa que, se essa pessoa não tiver certas características intrinsecas de personalidade (as tais competências inatas), nunca desempenhará funções de liderança de forma competente, o que essa pessoa faz, geralmente, nesses casos, é a utilização de vários “truques”, esses sim, que se aprendem, que vai aplicando para disfarçar/ atenuar essas lacunas de liderança. Por exemplo, um individuo que necessita dar palestras para grupos de pessoas, pode aprender formas e técnicas de linguagem gestual e de postura corporal, entoação da voz (quando subir ou diminiur o tom evitando ser monocórdico), entre outras mas, se fôr uma pessoa tímida, que revele insegurança, que tenha pouca capacidade de interagir/ comunicar, então não irá conseguir passar a mensagem. Se trabalhamos num meio culturalmente baixo ou médio, as lacunas vão passando despercebidas, pelo contrário, quando se trabalha num ambiente culturalmente evoluido, elas são facilmente detectáveis.
      Cumprimentos para si

    • Caro “Para o tretas”
      Esqueci-me de fazer referência às suas ultimas linhas do comentário.
      Como é evidente, eu nunca referi em parte alguma (e se pretender leia os meus comentários todos para confirmar) que a liderança era inata.
      A liderança é um processo complexo e “ambivalente” onde há características que podem efectivamente ser estudadas, treinadas, trabalhadas e aplicadas mas, outras há que “nascem” com a pessoa. Essa evidência é muito clara (e abundante), por exemplo, na política.
      Mais uma vez, cumprimentos

  28. Senhor Salub Sera. Concordo consigo. Este senhor que escreve aqui com o nick de TRETAS deveria respeitar mais os diferentes pontos de vista das pessoas. Nao temos de ser todos iguais. Cada um de nos tem as suas ideias.

    • Recordo-lhe apenas que, se concorda com o comentador “Salub Seara”, então não se está a referir a mim (Tretas) mas sim a outro comentador. Basta ler os comentários e percebe que tanto eu como o “Salub Seara” estivemos de acordo nos comentários que aqui fizemos.

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