MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA

O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo elogiou o Programa de Governo da Aliança Democrática (AD) entregue este sábado ao Parlamento. “Reformista e virado para o futuro” só falta mesmo ser executado.
Na apresentação da sua candidatura, a 29 de maio, Gouveia e Melo mirou desígnios reformistas.
O antigo Chefe do Estado-Maior da Armada considerou que o que está a atrasar Portugal é a “falta de coragem para fazer o que tem de ser feito”.
“É por isso que estou aqui”, disse, na altura, Gouveia e Melo. “Acredito em Portugal, sei que podemos mais”, afirmou.
Caso vença, terá pela frente um Programa de Governo que lhe agrada. “Fiquei contente, porque é um Programa [de Governo] reformista e virado para o futuro”, disse, este sábado, numa visita à Feira do Campo Alentejano, no distrito de Beja.
“O Programa, em tenros gerais, vai contribuir para o desenvolvimento do país. Todos nós avançamos e Portugal vai avançar se o programa for executado”, antecipou.
“Agora, do Programa à execução há um grande intervalo que tem de ser percorrido”, alertou Gouveia e Melo.
Gouveia e Melo admitiu, por outro lado, que “há coisas controversas no Programa” de Governo, mas considerou que “isso faz parte da luta político-partidária”, particularmente o tema da imigração.
Sobre as medidas previstas nesse tema, o almirante na reserva considerou que “a imigração tem de ser controlada”.
“No entanto, as pessoas que estão cá também têm de ser integradas e o Governo fala sobre essas duas coisas. E eu acho que isso é relevante para o futuro”, frisou Gouveia e Melo.
Uma “imigração regulada e humanista” é o quarto eixo prioritário do Programa entregue no Parlamento.
Na proposta, entre outras medidas, o executivo refere que vai promover uma “revisão da lei de estrangeiros e da lei de asilo, limitando os fluxos migratórios, nomeadamente do reagrupamento familiar, à capacidade dos serviços públicos e de integração da sociedade portuguesa”.
Pretende também restringir o visto para procura de trabalho a candidatos com elevadas qualificações, e ponderar a introdução de critérios de progresso no domínio da língua portuguesa nas renovações de certas modalidades de autorização de residência.
Na quinta-feira, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, classificou o documento como “um programa ambicioso para transformar o país”, estruturado em 10 eixos prioritários, incluindo a reforma do Estado, imigração regulada, aumento de rendimentos, segurança de proximidade, habitação ou defesa.
O PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS.
ZAP // Lusa
As medidas do XXV Governo liberal/maçónico liderado pelo Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, nada resolvem, fica tudo na mesma e agrava a situação, o problema de Portugal está no parlamentarismo, centralismo, e liberalismo.
A solução para salvar Portugal e os Portugueses, fazer as Reformas que País precisa e concretizar o Desenvolvimento Integral, está no Projecto de Nação redigido pelo Sr.º Dr.º Alberto João Jardim: «A Tomada da Bastilha» (https://www.aofa.pt/rimp/PR_Alberto_Joao_Jardim_Documentacao.pdf).
«…Um Programa de Governo que fala de “reforma do Estado”, mas recusa prioridade à Revisão Constitucional, constitui uma MENTIRA aos Portugueses. O Governo da República tem de explicar – a maçonaria deixa?… – como é possível uma Reforma do Estado SÉRIA, e não embuste conservador sem Revisão Constitucional. Explicar porque trai o Pensamento de Sá Carneiro e a Doutrina Histórica do PSD e porquê, reacionário, recusa a regionalização do Continente e uma legítima e necessária maior Autonomia insular…» Alberto João Jardim (https://x.com/AlbertoJoaoJar1/status/1933552034122211736), (https://x.com/AlbertoJoaoJar1/status/1933550201551401078).
Este comentário é uma “chapa” do pensamento da bloquista Mortágua. Será que este Figueiredo é bloquista?!
Olha a lata do Gouveia e Melo! Tentar captar votos à direita. Por aqui se começa a ver que este indivíduo é um oportunista.