Os dados fornecidos pelas viagens que faz podem ser alterados facilmente, se quiser controlar a cedência de informações.
Há pessoas que acham, ou “sabem”, que estão sempre a ser controladas, em tudo que fazem na internet.
Por exemplo, uma conversa no Messenger ou no WhatsApp está a ser lida por alguma pessoa, ou por algum algoritmo. Uma chamada? Está a ser escutada por alguém.
Este artigo não chega a tanto mas deixa avisos sobre o que a Google sabe sobre si – mas muito (não tudo) depende do que o utilizador permite que seja partilhado, avisa o Daily Mail.
Há três momentos em que a empresa consegue muitas informações sobre si. Duas delas são aplicações utilizadas por milhões de pessoas.
Google Maps: sabe todos os locais que visita. A localização do telemóvel, estando activa, ajuda (mas não é obrigatória…). Mas se entrar na Timeline, uma espécie de histórico de visitas, poderá desligar o histórico de localizações, deixar de partilhar os sítios onde esteve.
Google Photos: no mesmo processo (localização do telemóvel), a Google fica com a indicação de onde tirou a fotografia. Mas, mesmo que a localização esteja desactivada, a metadata faz uma estimativa se tiver imagens suficientes para isso. Pode escolher retirar a localização das fotos, nas opções, mas…
Personalização de anúncios: a Google reúne informação que o utilizador cedeu voluntariamente (muitas vezes sem saber), dados de parceiros e os algoritmos do Google – que são muito eficazes em perceber do que a pessoa gosta. Nas definições de privacidade e segurança, na secção dos anúncios, pode desligar o Ad personalization – vai continuar a receber anúncios, sim, mas menos “pessoais”.
Mesmo sem autorização a situação é igual. A Google e restantes controlam da forma que bem entenderem os nossos dados
Eu não “sei” … eu SEI que controlam os dados … ou não veríamos publicidade sobre assuntos que procuramos anteriormente.