Ninguém reparou (nem o árbitro): golo dos Países Baixos foi ilegal

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Momento que originou empate com a Argentina, ao minuto 100’, foi invulgar…e irregular.

Emoções fortes num jogo do Mundial 2022. Ou melhor, em mais um jogo do Mundial 2022.

Desta vez o “drama” instalou-se na parte final do duelo entre Países Baixos e Argentina, nos quartos-de-final da competição.

Aos 82 minutos a Argentina ganhava por 2-0. Tinham marcado Molina (que assistência de Messi) e o próprio Messi.

Dois golos de vantagem a menos de 10 minutos dos 90’ e, como estava a decorrer o jogo, parecia que os argentinos tinham o panorama controlado.

Mas neste Mundial do Qatar… O que parece controlado e o que parece certo, depois, nem está controlado e afinal estava errado.

Os argentinos que tinham a certeza que já estavam qualificados para a meia-final estavam errados.

Aos 82 minutos Weghorst saltou para reduzir, de cabeça. E ao minuto 100’ o mesmo Weghorst empatou, levando o jogo para prolongamento.

O golo foi conseguido através de um livre directo, à entrada da área, mas cobrado de uma forma invulgar.

Koopmeiners simulou que ia rematar mas fez um passe rasteiro para o compatriota que estava perto da barreira; dentro da área Weghorst recebeu, virou-se e marcou.

Uma forma invulgar…e irregular. Este golo deveria ter sido anulado.

O marcador do golo não cometeu qualquer falta mas Luuk de Jong não respeitou uma lei do futebol.

Desde 2019 que é proibido haver um jogador a menos de um metro da barreira. Um jogador da equipa que beneficia do livre, diga-se.

Luuk de Jong (o número 9 dos Países Baixos nas imagens) estava a mais de um metro enquanto os colegas estudavam o que iam fazer. Mas, quando Koopmeiners começou a correr, de Jong deu um passo largo para a sua direita e ficou a menos de um metro do argentino mais próximo que estava na barreira, Paredes – que por acaso poderia já nem estar em campo, depois de ter arriscado o cartão vermelho num momento de tensão, pouco antes.

Não sabemos se foi esse o motivo dos protestos dos jogadores da Argentina, que rodearam o árbitro Mateu Lahoz logo após o golo. Mas o árbitro nem foi ao vídeo-árbitro ver as imagens.

No final, pouco adiantou: a Argentina venceu mesmo, nas grandes penalidades.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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