Giorgia Meloni garante à Ucrânia apoio do novo governo italiano

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Fabio Cimaglia / EPA

Giorgia Meloni

Na rede social Twitter, a primeira-ministra italiana mostrou apoio à Ucrânia. Os parceiros de coligação do FdI, Liga e Força Itália não partilham da mesma opinião, apoiando Vladimir Putin.

A líder do Irmãos de Itália (FdI), Giorgia Meloni, vencedora nas legislativas italianas, garantiu à Ucrânia que poderá contar com o total apoio do novo governo do país.

“Pode contar com o nosso apoio leal à causa da liberdade do povo ucraniano. Permaneça forte e mantenha a fé!“, escreveu Meloni na rede social Twitter, numa mensagem dirigida ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

A mensagem de Giorgia Meloni surgiu em resposta a uma mensagem anterior de Zelenskyy, na qual o chefe de Estado ucraniano deu os parabéns à candidata e ao FdI pela vitória nas eleições.

“Agradecemos o apoio contínuo de Itália à Ucrânia contra a agressão russa. Contamos com uma colaboração frutífera com o novo governo italiano”, escreveu no Twitter Zelenskyy, em duas mensagens, em ucraniano e italiano.

O até agora primeiro-ministro italiano Mario Draghi demonstrou publicamente, desde o início da guerra, o apoio do país à Ucrânia. Também Meloni já tinha condenado a invasão russa. O mesmo não acontece com os parceiros de coligação do FdI, Liga e Força Itália.

O líder da Liga, Matteo Salvini, demonstrou ao longo dos anos admiração pelo Presidente russo, Vladimir Putin. Já depois da invasão, Salvini questionou a eficácia das sanções impostas contra a Rússia.

Em 2019, o Ministério Público de Milão abriu uma investigação que envolveu Gianluca Savoini, ex-porta-voz de Matteo Salvini, que terá negociado num hotel de Moscovo para obter fundos através da venda de petróleo.

De acordo com a acusação, os fundos teriam como destino a Liga, mas Salvini alegou que o porta-voz não falou em nome do partido, e fez negócios por conta própria.

A 22 de setembro, o líder do Força Itália, Silvio Berlusconi, defendeu que Putin, de quem é próximo, foi empurrado para a guerra na Ucrânia pelos separatistas pró-russos no Donbass, a comunicação social e o povo russos.

// Lusa

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