O Holocausto deixou uma lição: o país norte-americano não vai ficar a olhar se o Irão (também) atacar Israel.
Os Estados Unidos da América, como seria de esperar, não ficaram indiferentes à guerra em Gaza, que chegou a outra escala desde o dia 7 de Outubro.
Quase duas semanas depois, Joe Biden protagonizou um discurso à nação e comparou os métodos do Hamas com as operações militares de Vladimir Putin na Ucrânia. Ambos querem destruir as democracias vizinhas, alegou o presidente dos EUA.
Biden apelou ao apoio contínuo à Ucrânia porque, justificou, o sucesso da Ucrânia e de Israel nestes conflitos é importante para a segurança nacional dos EUA.
O país norte-americano não se envolve directamente, não tem militares – pelo menos oficialmente – em nenhum dos casos.
E Israel não pediu ajuda militar a outros países para este conflito com o Hamas.
No entanto, há um cenário que colocará os EUA na guerra em Gaza, avisa Ariel Bulstein, representante oficial do Governo de Israel.
No Canal 24, Ariel Bulstein começou por contextualizar: o Holocausto, na II Guerra Mundial, ensinou os EUA a defender-se e a combater qualquer agressor que queira destruir Israel.
E, continua, os EUA estão prontos para responder se a situação no Médio Oriente se agravar.
A Casa Branca deixou ordens expressas: dar sinal ao Irão de que não haverá tolerância caso os iranianos se aproveitem desta situação para atacar Israel a partir de outras frentes.
“Joe Biden e os representantes dos EUA deixaram claro que não ficarão de braços cruzados nesse cenário”.
“As palavras do presidente dos EUA avisam: se o Irão se envolver abertamente num confronto militar ao lado do Hamas, então os EUA não vão continuar longe desta batalha entre o bem e o mal“, analisou Ariel Bulstein.
Guerra no Médio Oriente
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Finalmente se vai fazer um homem. Não te esqueças que tens que pedir permissão ao congresso…