“Ele não estava a fazer nada de errado”, reagiu a mãe de Braylen Tootle. Caso aconteceu no Ohio.
É um vídeo de 17 segundos que está a chocar os Estados Unidos da América.
Câmaras de vigilância da Dayton Public Schools (Ohio) mostram um funcionário da escola a agredir uma criança de 3 anos, Braylen Tootle, que sofre de autismo não verbal.
O canal ABC News – que não publica o vídeo – descreve o momento: o funcionário persegue o menino pelo corredor e, depois de apanhá-lo, agride Braylen na cabeça e empurra a criança para o chão; depois pega pelas pernas e leva-o de cabeça para baixo.
Outro funcionário da escola foi filmado a correr na direcção do colega.
Ainda não está explicada a situação, nem se sabe o que aconteceu depois, mas os pais exigem explicações.
“Ele não estava a fazer nada de errado. Não sei o que se passou na cabeça daquele homem mas o meu filho não merecia aquilo”, reagiu a mãe, Taneshia Lindsay, numa conferência de imprensa realizada na quarta-feira passada.
O advogado da família ainda não sabe se aquele funcionário estava credenciado para lidar com crianças com necessidades especiais.
O funcionário da escola está suspenso: “Eles não deveriam tê-lo mandado para casa enquanto se aguarda uma investigação. Ele deveria ter deixado a escola algemado. E é por isso que muitos outros pais estão furiosos porque… Porque ele não foi preso?“, pergunta a mãe.
“Aquele vídeo mostra claramente uma agressão. Aquele homem não deveria ter saído daquela escola, ele não deveria estar na sociedade perto dos filhos de outras pessoas. Não sabemos o que ele está a fazer agora. Ele deveria ter sido preso”, reforçou Taneshia.
A agressão já decorreu no dia 21 de Agosto. Nesse dia, quando foram buscar o filho à escola, os pais foram informados que tinha decorrido um incidente – mas nada foi descrito ou explicado, na altura.
A escola tentou “suavizar” a situação mas, após várias tentativas, a família conseguiu ver as imagens.
A criança está a receber cuidados médicos desde esse dia. Não se sabe se terá algum problema a longo prazo.
Rua ou presol esse funcionario. Nao é possivel trabalhar em qualquer escola