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Fugir ao sol pode ser tão prejudicial à saúde como fumar

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Um novo estudo, realizado na Suécia em conjunto entre o conceituado Hospital Universitário Karolinska e a Universidade de Lund, dá mais do que um motivo para as pessoas aproveitarem a exposição solar de forma moderada e protegida.

O sol e o calor estão a chegar e com eles todo um conjunto de hábitos próprios da estação. Mas aproveitar a luz solar é de tal forma benéfico, que aumenta, inclusivamente, anos de vida.

De acordo com um novo estudo, publicado a 16 de março no Journal of Internal Medicine, “a luz solar aumenta a esperança média de vida”, uma vez tem um efeito directo na queda do risco de morte por doenças cardiovasculares… “pelo menos nas mulheres”.

Depois de analisarem 29.518 participantes do sexo feminino, os investigadores notaram que as mulheres que evitaram o sol viveram menos anos do que aquelas que aproveitaram ao máximo os raios de luz.

Em média, quem não apanhou sol viveu entre 0,6 e 2,1 anos.

O estudo sugere mesmo que a falta de sol pode ter o mesmo impacto que o tabagismo sobre a esperança de vida.

De acordo com o estudo, as pessoas não fumadoras que fogem do sol correm um risco de morrer de forma idêntica e no mesmo espaço de tempo do que aquelas que fumam.

“Isso indica que evitar a exposição ao sol pode ser um fator de risco da mesma magnitude do tabagismo”, diz Pelle Lindqvist, autor principal do estudo, citado pela Medscape.

Embora ainda não saibam se em causa está o efeito benéfico da vitamina D, os investigadores suecos defendem ainda que a exposição solar – quando devidamente protegida – é eficaz na redução do risco de morte por doenças não oncológicas.

ZAP / Move

3 Comments

  1. falta de vitamina D tem efeitos muito nocivos e curiosamente a maior parte da população na europa atualmente tem deficits desta vitamina, mesmo nos países do sul. ATENÇÂO as analises.

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