FPF torna públicos relatórios dos árbitros a partir da época 2017/18

Hugo Delgado / Lusa

O árbitro Jorge Ferreira

O árbitro Jorge Ferreira

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai tornar públicos os relatórios de jogo das equipas de arbitragem nas competições profissionais a partir da época 2017/2018.

“Atendendo à necessidade constante de ajudar todos os intervenientes – nomeadamente os adeptos – a conhecer e compreender todas as dimensões do futebol, o Conselho de Arbitragem entende que a divulgação pública dos relatórios de jogo das equipas de arbitragem é uma boa prática, amiga da transparência, e deve ser tomada a partir do início da época 2017/18″, justificou o presidente do Conselho de Arbitragem, José Fontelas Gomes.

Segundo informa a FPF, os relatórios dos árbitros passam a ser públicos no seu site depois de concluída a análise e publicadas as decisões do Conselho de Disciplina.

“A APAF manifesta a sua inteira concordância com esta decisão da FPF e do Conselho de Arbitragem. Os relatórios das equipas de arbitragem são elementos estruturantes do futebol, nomeadamente o profissional, pelo que não vemos qualquer entrave à divulgação pública, nos termos definidos pela FPF”, afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Luciano Gonçalves.

A decisão da direção da FPF foi tomada esta segunda-feira e depois de consultados o Conselho de Arbitragem e o Conselho de Disciplina.

Em declarações ao site da FPF, Luciano Gonçalves lembrou que ‘este era um dos objetivos’ do setor: “É mais uma prova da procura da transparência que se pretende para o futebol e para a arbitragem. A divulgação dos relatórios permitirá aos adeptos ter conhecimento direto sobre os factos do jogo e compreender melhor as tarefas da equipa de arbitragem, contribuindo para a transparência”.

A divulgação pública dos relatórios de jogo das equipas de arbitragem foi um dos compromissos assumidos por Fernando Gomes aquando da sua reeleição para a presidência da federação até 2020, quando prometeu medidas que visam aumentar a transparência nas decisões de arbitragem e justiça.

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