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Força militar secreta prepara-se para proteger Washington (e “deslocar” a Casa Branca se necessário)

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Uma força militar ultrassecreta está a ser alistada para proteger Washington DC e, eventualmente, evacuar toda a área, caso seja alvo de ataques, numa altura em que o país enfrenta uma explosão de casos de infeção pela pandemia de covid-19.

A informação foi avançada pela revista Newsweek, que cita declarações de um alto funcionário que trabalha no planeamento do Governo dos Estados Unidos.

De acordo com a mesma fonte, que falou sob condição de anonimato, “uma equipa militar pouco conhecida” está pronta para “proteger” Washington contra possíveis agressores, estrangeiros e nacionais”, incluindo, se necessário, até “deslocar” a Casa Branca e outros escritórios governamentais importantes para “locais alternativos”.

A Equipa Conjunta da Região da Capital Nacional (JTF-NCR) – autorizada a “defender” Washington por terra, ar e até nas suas margens – terá sido ativada na quinta-feira. A equipa deve proteger a capital de qualquer ataque e, se necessário, evacuar funcionários da Casa Branca e outras agências governamentais importantes.

Algumas unidades já estão prontas 24 horas por dia e estão isoladas em bases fechadas perto de Washington. As Forças Armadas dos Estados Unidos têm amplos poderes desde a monitorização do espaço aéreo até desempenhar funções de aplicação da lei se necessário.

A Newsweek tentou receber um comentário oficial desta história. No entanto, os funcionários da Casa Branca e o Pentágono estão em silêncio.

A presidente da Câmara de Washington DC, Muriel Bowser, anunciou, na quarta-feira, a extensão da ordem de confinamento da casa, o encerramento de escolas e as restrições a negócios não essenciais até pelo menos 15 de maio, na tentativa de impedir a disseminação da pandemia de covid-19.

O presidente norte-americano, Donald Trump, comunicou aos governadores no mesmo dia que deveriam tomar “as suas próprias decisões” sobre a reabertura dos seus respetivos estados perante a pandemia, de forma a que pudessem desbloquear os seus territórios antes de 1 de maio se assim o determinarem.

Os Estados Unidos é o país mais afetado pela pandemia de covid-19, que surgiu na China, em dezembro de 2019. O país tem mais de 644.800 infetados e cerca de 2.500 morreram de covid-19 nas últimas 24 horas pelo segundo dia consecutivo.

ZAP //

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