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PJ investiga fogo posto na tragédia na Serra da Estrela. Helicóptero caiu a combater incêndio

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Nuno André Ferreira / Lusa

Um helicóptero despenhou-se quando combatia um incêndio no concelho de Amares, distrito de Braga, mas não provocou mortes. Enquanto isso a Polícia Judiciária (PJ) suspeita de fogo posto no trágico incêndio da Serra da Estrela.

Aponta para fogo posto o resultado preliminar da investigação da PJ ao que foi o maior fogo do ano até agora, atingindo a Serra da Estrela entre 6 e 17 de Agosto. Ardeu um terço desta serra, com 30 mil hectares destruídos.

A PJ segue, agora, a pista de que foi um fogo provocado por um incendiário, mas ainda não procedeu a detenções, como avança o Correio da Manhã (CM).

Só este ano já foram detidos 143 incendiários, um “dos números mais elevados de sempre ainda a mês e meio do final da época mais perigosa”, como destaca o jornal.

A PJ tem em andamento 1700 inquéritos por fogo posto, o que constitui “o dobro do ano passado”, segundo revela fonte da força de autoridade ao CM.

Entre os detidos, 61% ficaram em prisão preventiva e cerca de 16% são reincidentes. Em termos de idades, vão “dos 16 aos 86 anos” e “grande parte simplesmente não sabe dizer porque colocou o fogo: não há razão, nem o gosto pelas chamas”, refere a mesma fonte da PJ ao CM.

Piloto de helicóptero que caiu em Amares está “estável”

O piloto do helicóptero que se despenhou na quinta-feira quando combatia um incêndio no concelho de Amares, distrito de Braga, está “estável e internado nos cuidados intermédios” do Hospital de Braga.

O piloto, de 53 anos, foi transportado na noite de quinta-feira para o Hospital de Braga, onde chegou cerca das 22:00, “em estado grave, mas não correndo risco de vida“, segundo a Protecção Civil.

O comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEP), explica que o piloto apresenta “várias lesões e fracturas, nomeadamente ao nível dos membros inferiores e da zona pélvica”.

Fonte ligada ao sector da aviação avançou anteriormente à Lusa que o aparelho acidentado é um Bell 412, operado pela Helibravo, sediado em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, acrescentando que o acidente aconteceu “após a última largada do dia“, quando o helicóptero embateu num “cabo de muito alta tensão”.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Nao entendo é porque continuam a soltar os incendiários quando todos sabemos que vao voltar á carga. E porque nao arrancar lhes á pancada os que lhes pagaram para atear esses mesmos fogos…
    Nao falas vais de cana por tempo indeterminado…
    Se fosse comigo iria mais longe, arrancava lhes as maozinhas…

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