Depois de várias semanas de planeamento, a Finlândia vai mesmo avançar com um pedido de adesão à NATO, apesar das ameaças russas.
O Presidente e a primeira-ministra da Finlândia anunciaram esta quinta-feira que vão avançar com pedido de adesão à NATO, confirmando os planos avançados desde o mês passado.
Os líderes finlandeses consideram que o país deve adir à NATO com carácter de urgência. A decisão oficial deverá ser anunciada no próximo domingo.
“A Finlândia deve solicitar a adesão à NATO sem demoras”, defendem o Presidente Sauli Niinisto e a primeira-ministra Sanna Marin.
“Esperamos que as medidas nacionais que ainda são necessárias para se chegar a uma decisão sejam tomadas rapidamente nos próximos dias”, dizem os líderes nórdicos.
Na quarta-feira, o Comité de Defesa do Parlamento finlandês concluiu que a adesão à NATO era “a melhor opção” para a segurança da Finlândia.
“A Rússia não é o vizinho que pensávamos ser“, disse Sanna Marin, dia 11 de abril, que dias antes tinha já dito que era hora de o país repensar a sua posição sobre a NATO, naquela que é uma das consequências da invasão russa da Ucrânia.
A Rússia opõe-se à adesão da Finlândia à NATO. Aliás, pouco depois do início da invasão à Ucrânia, o ministério dos Negócios Estrangeiros russo ameaçou a Finlândia e a Suécia com “sérias repercussões políticas e militares” se decidissem aderir à organização militar.
“É evidente que a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, que é um bloqueio militar, teria graves consequências militares e políticas que obrigariam a que o nosso país tomasse medidas recíprocas”, sublinhou a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, na altura.
O Presidente finlandês afirmou que a adesão da Finlândia não será “contra ninguém”, depois de Moscovo ter alertado Helsínquia para as “consequências” em caso de candidatura.
A proximidade dos dois países à organização militar deverá facilitar a sua adesão, segundo Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO.
A Suécia deverá também decidir sobre a adesão à NATO nos próximos dias. O Partido Social Democrata, atualmente no poder, está dividido quanto à adesão. O partido está em consultas internas até ao final desta semana e na segunda-feira será conhecida a decisão final pela primeira-ministra, Magdalena Andersson.
“Se a Finlândia se candidatar, a adesão […] fortalecerá a segurança e a estabilidade na região do Mar Báltico e no norte da Europa. Estamos convencidos de que a Finlândia acrescentaria valor à NATO”, disseram os líderes finlandeses esta quinta-feira.
A Russia com a invasão da Ucrânia para não ter a NATO nas suas fronteiras conseguiu o oposto. Grande tiro no pé!
Será o único caminho a tomar perante uma vizinhança comandada por um louco! Como afirma o FM, grande tiro no pé! Sem dúvida alguma!
Vamos esperar pelas consequências , apesar de não gostar de PUTIN prefiro não depender da NATO nem dos EUA, pois só iremos pagar mais como já se está ,a Revelar.O Futuro o dirá