“Muitas vezes perguntam porque é que ele é titular, não?”. Fernando Santos explica porque deixou Ronaldo no banco

Nuno Veiga / Lusa

O selecionador de Portugal, Fernando Santos, dá instruções aos seus jogadores.

O selecionador de Portugal, Fernando Santos, dá instruções aos seus jogadores.

“Muitas vezes perguntam porque é que ele é titular, não?”. Fernando Santos explica que deixou Ronaldo no banco por “opção técnica, tática”.

Esta quinta-feira, Portugal apresentou-se frente à Espanha sem Cristiano Ronaldo no onze inicial. Na flash interview depois do encontro, o selecionador português, Fernando Santos, explicou o porquê de ter deixado o avançado do Manchester United no banco.

“Muitas vezes perguntam-me porque é que ele é titular, não? É a pergunta de um milhão. Entendi que para este jogo era melhor utilizar os jogos que utilizei, foi opção técnica, tática, para o início deste jogo. Para a forma como queríamos jogar e abordar o jogo, pareceu-nos que era uma melhor solução”, começou por dizer Fernando Santos.

“Não tem nada a ver com a qualidade do Cristiano, não tem nada a ver com o que o Cristiano é, não está em causa. Há momentos do jogo que é importante pensarmos no jogo de outra maneira, sempre a contar que na segunda parte podia entrar e resolver o jogo”, acrescentou.

Na crónica do jornal espanhol Marca, lê-se que “a presença de Ronaldo no banco dava um ar anti-natural ao evento, como se se estivesse num bar sem cerveja”.

O jornal desportivo escreveu ainda que “às vezes dá a sensação que Portugal tem mais futebolistas do que futebol”.

O selecionador português lamentou ainda que, na primeira parte, a equipa abusou muito da profundidade. “Fizemos lançamentos muito longos e não nos deu proveito”, considerou Fernando Santos, acrescentando que a equipa explorou “em demasia” as características de Rafael Leão.

Questionado sobre se o empate é um resultado interessante, o ‘engenheiro’ riu. “Graças a Deus que agora é assim, graças a Deus. Fico muito feliz, apesar de estar triste com o resultado, por um empate com a Espanha ser só uma coisa interessante. Claro que não é bom resultado para nós, mas ainda bem que nós, este grupo de trabalho, levou a que as pessoas acreditem que podemos fazer mais”, atirou.

Daniel Costa, ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.