Férias pagas para… fazer sexo? Estudo revela que aumentam a produtividade dos trabalhadores

1

Uma nova sondagem indica que os “dias de sexo” aumentam a satisfação e produtividade dos trabalhadores e 20% dos inquiridos consideraria deixar o seu emprego atual por um que oferecesse este benefício.

À medida que os programas de bem-estar no local de trabalho continuam a expandir-se, o bem-estar sexual está a tornar-se um aspeto mais reconhecido do bem-estar dos funcionários.

Um inquérito recente realizado pela ZipHealth a 800 funcionários e 200 gestores nos EUA destaca a mudança de atitudes relativamente aos “dias de sexo” – tempo de folga dedicado à intimidade, saúde sexual e apoio às relações. Os resultados sugerem que estas políticas podem ter impacto na produtividade, na satisfação dos funcionários e na cultura do local de trabalho.

O inquérito revelou um forte apoio dos colaboradores à incorporação do bem-estar sexual nas políticas do local de trabalho, com mais de 60% dos funcionários a apoiar “dias de sexo” pagos ou não pagos. As gerações mais jovens, em particular a Geração Z e os millennials, são as mais favoráveis a estas iniciativas.

Já 50% dos funcionários que tiraram tempo para a intimidade relataram um aumento na produtividade e 20% dos empregados considerariam deixar o seu emprego atual por um que oferecesse “dias de sexo”.

Os funcionários estão ainda dispostos a abdicar de benefícios atuais para passarem a ter férias para sexo: 23% abdica de refeições e snacks grátis, 17% de programas de reconhecimento de funcionários e 11% de oportunidades de desenvolvimento profissional. Há ainda 2% e 3% que sacrificariam, respetivamente, uma parte do salário ou bónus monetários.

O conceito vai para além da intimidade; alguns funcionários tiraram tempo para efetuar rastreios de DST (20%) ou aconselhamento sobre relações (10%).

As vantagens de apoiar iniciativas de bem-estar sexual vão para além da satisfação pessoal. O inquérito revelou que quase metade dos empregados (47%) acredita que oferecer “dias de sexo” poderia ajudar a reduzir o estigma em torno da saúde sexual. 60% afirmam que a abordagem da saúde sexual no trabalho pode melhorar o bem-estar mental e 58% acreditam que dar prioridade ao bem-estar sexual pode reduzir o esgotamento e o absentismo.

Apesar destes benefícios, apenas 1 em cada 5 americanos se sente à vontade para discutir um “dia do sexo” com o seu chefe. No entanto, o potencial para melhorar a moral e o envolvimento no local de trabalho sugere que esta situação pode mudar à medida que as empresas se tornam mais abertas a esta ideia.

Embora ainda seja um conceito emergente, algumas entidades patronais já estão a tomar medidas para apoiar o bem-estar sexual. Os empregadores citam vários benefícios das políticas de bem-estar sexual, com 60% a acreditar que podem melhorar a saúde mental e o bem-estar dos empregados. Além disso, 40% vêem os “dias de sexo” como uma ferramenta para aumentar a lealdade e a retenção dos funcionários.

O conceito de “dias de sexo” ainda é novo, mas o crescente apoio dos funcionários e o interesse dos empregadores indicam uma potencial mudança nas estratégias de bem-estar no local de trabalho.

ZAP //

1 Comment

  1. O quê, vão de férias “montar” as colegas de trabalho solteiras ou divorciadas? Que saboroso!

    Editar – 

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.