FC Porto 2-0 Vizela | Dragão passa exame com serviços mínimos

José Coelho / Lusa

Um suficiente. Foi esta a nota do FC Porto na recepção ao Vizela, num encontro relativo à jornada 19 da Liga bwin.

Os campeões nacionais fizeram o quanto baste neste exame e asseguraram mais três preciosos pontos na luta pela renovação do título.

Um golo de Pepê, a fechar a primeira parte, e outro de Taremi, num dos últimos suspiros da etapa final, foram suficientes para derrotar um adversário bem organizado, que complicou a missão “azul-e-branca”.

O FC Porto não perde há 19 jogos, tendo contabilizado o sétimo triunfo consecutivo. Já a equipa de Tulipa chegou à terceira derrota consecutiva fora de casa…

Minuto 41. Numa altura em que já se começavam a ouvir os primeiros assobios à exibição dos “azuis-e-brancos”, Galeno roubou a bola a Igor Julião, ainda na primeira fase de construção dos visitantes, lançou Evanilson, este entrou na área, centrou para a zona do segundo poste, onde surgiu Pepê, que só teve o trabalho de encostar para o fundo das redes.

Estava desbloqueado o marcador. Foi uma primeira parte com muitas paragens – 15 faltas assinaladas – e na qual a nota artística ficou a desejar.

O FC Porto sentia dificuldades para asfixiar o Vizela e apenas em lampejos individuais criava perigo – cabeceamento de Uribe aos cinco minutos e remate de João Mário aos 24 –, já o Vizela defendia com organização e tentava lançar-se ao ataque com critério, explorando a velocidade e poder de Osmajic (atirou ao lado aos 31).

Ao intervalo, Pepê era o melhor em campo com um GoalPoint Rating de 7.0, que premiava os dois remates que fez, o golo que marcou e as cinco acções com a bola que coleccionou na área adversária.

Buntic brilhou no recomeço do jogo, defendendo um remate de Evanilson, e manteve o “placard” em aberto.

O lance foi apenas uma excepção, já que os “dragões” mantinham as mesmas dificuldades que apresentaram na etapa inicial, com um futebol lento e previsível, e viram o Vizela ganhar confiança com a passagem dos minutos, acercando-se cada vez mais da baliza de Diogo Costa.

Porém, ia falhando quase sempre no momento da finalização.

A cinco minutos dos 90, lance construído com inteligência e velocidade, João Mário acelerou, fugiu à marcação de tudo e todos, no momento certo assistiu Taremi que não perdoou e praticamente sentenciou o encontro.

O iraniano colocou ponto final a uma seca de golos e de assistências que durava há quatro partidas. Houve, ainda, tempo para o jovem médio Vasco Sousa estrear-se na edição 2022/23 da Liga bwin.

Melhor em Campo

Na ausência do lesionado Otávio, o brasileiro Pepê vestiu a pele de polivalente e foi determinante no triunfo portista.

Com liberdade para movimentar-se em toda a largura do terreno, cresceu de produção quando começou a aparecer em terrenos mais interiores. Felino, “cheirou” o primeiro tento e abriu a contagem.

Além disso, Pepê fechou o duelo com quatro remates, nove passes progressivos, dois passes super progressivos, oito acções com a bola na área adversária (máximo neste domingo), recuperou a posse em oito ocasiões, perdeu o esférico em 18 momwntos e bloqueou três passes/cruzamentos do opositor.

Exibição de mão cheia que lhe valeu o título de MVP com um GoalPoint Rating de 8.2.

Resumo

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