O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) anunciou esta quinta-feira que abrirá uma investigação para verificar a sua atuação e a do FBI na véspera das eleições de novembro do ano passado.
De acordo com a agência Ansa, esta deve ser a última decisão de relevância da pasta nos poucos dias que restam do mandato do atual presidente do país, Barack Obama, resolvendo o chamado “Emailgate“, escândalo sobre o uso de emails privados pela então candidata democrata à presidência norte-americana, Hillary Clinton.
O inspetor-geral do Departamento de Justiça, Michael Horowitz, deverá avaliar como os dirigentes da agência federal cuidaram do caso e por que motivo decidiram reabri-lo na véspera das eleições, descobrindo assim se a decisão foi gerada por motivações políticas ou se houve má condução do caso.
A investigação também analisará as decisões do diretor do FBI, James Comey, que, poucos dias antes das eleições, enviou carta ao Congresso dos EUA comunicando que o caso contra Hillary seria reaberto, pois novos emails estavam a ser investigados.
Os democratas culpam o diretor da agência de ter conduzido as investigações sobre a ex-candidata de tal maneira que teria causado a sua derrota na corrida eleitoral.
Esses novos emails investigados pelo FBI teriam sido encontrados num portátil de Anthony Weiner, marido de Huma Abedin, assessora de Hillary Clinton na altura. No dia 6 de novembro do ano passado, a dois dias das eleições, Comey disse que as investigações dos emails não provavam nenhum outro delito cometido pela democrata.
Além disso, também será alvo da investigação a declaração dada por Comey, numa conferência de imprensa em julho do ano passado, de que Hillary e a sua equipa foram “extremamente descuidados”.
A ex-candidata democrata foi acusada de fazer uso indevido de um servidor de email privado para enviar mensagens oficiais no período em que era secretária de Estado de Obama, entre 2009 e 2013, colocando em risco a segurança nacional.
ZAP // ABr
Diria que “por que” deveria ser “porque”.
“que” è um pronome relativo e portanto deve referir-se a um sujeito explicitamente presente na frase: “…cuidaram do caso e a razão por que decidiram…” ou “…cuidaram do caso e por que razão decidiram…”.
Tendo omitido a palavra “razão”, questiona-se “o porquê”, ou seja “…cuidaram do caso e porque decidiram…”.
Obrigado pelo seu reparo. Está corrigido.