Há três anos, o FBI suspeitou que Donald Trump estava, de alguma foram, no domínio da Rússia. A investigação ao Presidente dos EUA não foi revelada e continua um mistério.
O então número dois da contraespionagem do FBI, Peter Strzok, disse ao jornalista do The Washington Post que este foi um problema à altura da crise dos mísseis de Cuba. “Nem consigo dizer-lhe como aqueles dias foram sinsitros e stressantes”, confessou Strzok.
Apesar de toda a investigação, ainda não se sabe ao certo qual a relação entre o Presidente dos Estados Unidos e a Rússia de Vladimir Putin.
Os agentes da contraespionagem do FBI perguntam-se: por que convidou Trump o embaixador e o ministro dos Negócios Estrangeiros russos para a Sala Oval no dia a seguir a demitir o diretor do FBI James B. Comey?
“Acabei de despedir o diretor do FBI”, disse-lhes Trump em confidência, citado pelo jornal Público. “Estava a ser muito pressionado por causa da Rússia. Isso foi resolvido”.
Publicamente, Trump disse que tinha despedido Comey por causa da investigação às ligações entre a sua equipa e a equipa de Putin durante e depois das eleições de 2016. Esta não foi a primeira vez que o FBI suspeitava que Donald Trump ou a sua equipa mentiam sobre as ligações à Rússia.
Os serviços secretos norte-americanos ponderaram a possibilidade de Trump ser um agente de influência, que usa o seu poder “para influenciar a opinião pública ou a tomada de decisões para alcançar resultados que beneficiem o país dos serviços secretos para o qual trabalha”.
A investigação de contraespionagem do FBI parece ter desaparecido, não havendo rasto da sua existência, escreve o Post. Strzok acredita que é provável que o Departamento de Justiça de Trump a tenha intercetado.
O antigo número dois do FBI diz que para descobrir a verdade é necessário que os serviços secretos sigam o dinheiro e investiguem cada uma das 500 empresas de responsabilidade limitada de Donald Trump. Idealmente, sugere que os EUA recrutem um agente dos serviços secretos russo para acessar a um arquivo de Trump.