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Fantasporto celebra 40 anos de promoção do cinema português

Fantasporto

Cartaz do Fantasporto 2020

O Fantasporto celebra 40 anos na edição de 2020, que se realiza entre 25 de fevereiro e 8 de março, no Teatro Rivoli, na cidade do Porto.

O Festival Internacional de Cinema do Porto, mais conhecido por Fantasporto, celebra em 2020 o seu 40.º aniversário. Na edição deste ano, que se realiza no Teatro Rivoli, entre 25 de fevereiro e 8 de março, a organização promete continuar o seu papel preponderante na promoção do cinema português.

São treze dias de festa para o mundo do cinema, onde produtores, realizadores, atores, atrizes, distribuidores e público se fundem num programa multifacetado, com filmes de todas as proveniências e géneros. Não é, assim, de admirar que, a par de um filme de ficção científica ou de terror, seja exibido um drama intimista, um documentário, um filme de autor ou até uma obra de cariz experimental.

Para além da exibição de filmes, haverá conferências  debates, perguntas e respostas, mostras de filmes das escolas de cinema, apresentações de livros e exposições de Artes Plásticas.

Hoje, o Fantasporto é um dos três mais importantes festivais de cinema fantástico e está entre os 60 festivais generalistas mais relevantes, a nível mundial. Os vencedores de Óscares para Melhor Filme Guillermo del Toro e Danny Boyle são exemplos de realizadores que já passaram pelo festival noutras edições.

Além disso, trouxe ainda ao Porto os primeiros filmes de realizadores como James Cameron, David Lynch, Peter Jackson, Pedro Almodovar, Peter Greenaway, os irmãos Wachovski , Lars von Trier, Kathryn Bigelow, Danny Boyle, Anthony Minghella, Barry Sonnenfeld, Joel Cohen, Peter Greenaway, Nick Park, Baz Luhrman, Luc Besson, David Fincher, Alejandro Iñarritu, Michael Hanecke, Jaume Balagueró, Dennis Villeneuve, Darren Aronofsky e Vincenzo Natali.

A 40.ª edição do Fantasporto vai contar com a exibição de filmes de 68 países. Mas, como a organização realça, o festival tem sempre um papel de promoção do cinema português, para além de impulsionar o turismo da cidade.

A organização deixa ainda uma nota sobre a situação que os agentes culturais em Portugal atravessam. “Vivem sem saber o futuro, olhados muitas vezes como um mal que é preciso exterminar”, lê-se no comunicado divulgado. “E todos os anos as Escolas de Artes e Audiovisual vão despejando para o desemprego, para a capital ou para a emigração, dezenas de licenciados. Sem que isso incomode as autoridades, mesmo as locais”.

ZAP //

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