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Faltar às refeições na escola pode dar queixa contra os pais

World Bank Photo Collection / Flickr

Queixa na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens contra pais de alunos que falham muitas vezes refeições é uma das medidas para acabar com o desperdício alimentar.

Alunos que repetidamente falhem refeições que tinham encomendado na escola podem agora motivar uma queixa contra os pais à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

A notícia é avançada esta terça-feira pelo Jornal de Notícias, que dá conta de que escolas em todo o território nacional estão a confrontar os encarregados de educação com um documento que visa acabar com o desperdício alimentar.

Caso disso é, por exemplo, o Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis, no Porto. Em declarações ao jornal, a subdiretora da instituição, Fátima Soares, assegura que se trata apenas de um “procedimento preventivo”.

“A principal preocupação é que os pais saibam que os filhos encomendam as refeições e que depois faltam, o que gera desperdício”, refere.

A responsável garante que “nunca foi feita queixa a uma comissão” mas que esta situação acontece, sobretudo, com “alunos do escalão A, que têm as refeições gratuitas, e entre os mais velhos”.

Já o Ministério da Educação diz que entre as refeições encomendadas e as consumidas há “uma diferença que oscila entre 2% e 3%“. Sempre que essa diferença for superior a 5%, o sistema de registo exige uma justificação por parte das instituições.

Segundo o JN, o desperdício alimentar já tinha motivado uma recomendação da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (Dgeste), que recomendou aos estabelecimentos de ensino que solicitassem o pagamento das refeições não consumidas.

ZAP

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