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Facebook é culpado de mais de metade dos casos britânicos de abuso infantil

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O Facebook está na origem de 55% dos casos de abuso infantil no Reino Unido, revela um estudo da Sociedade Nacional de Prevenção da Crueldade Contra Crianças (NSPCC). As redes sociais são cada vez mais usadas como forma de chegar aos mais novos.

Os dados recolhidos nos últimos 18 meses foram obtidos a partir de informações das autoridades. No total, foram analisados 5161 crimes, dos quais 3400 (65%) envolveram o uso de meios de comunicação online.

Só nas redes sociais geridas pelo Facebook, há um total de 1900 ocorrências registadas. Instagram, WhatsApp e Messenger são as mais recorrentes. O Snapchat surge com 18% dos casos registados, num total de 340 ocorrências.

A NSPCC também aponta que a popularidade das redes sociais fez aumentar, em 50%, os casos de abuso sexual infantil, na mesma medida em que caíram drasticamente os incidentes ocorridos presencialmente. Nos 18 meses avaliados, foram “apenas” registadas cem ocorrências desse tipo.

De acordo com o CanalTech, o Governo do Reino Unido criminalizou a comunicação sexual com menores, apesar de a medida ter não feito com que o número de casos baixasse.

Em resposta oficial à imprensa, o Facebook disse que manter a segurança dos jovens é a prioridade da plataforma. A empresa disse ter normas em vigor, que proíbem a exploração de menores e mantêm sistemas automatizados de moderação para evitar casos desse tipo.

“Trabalhamos de perto com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, nos EUA, para combater de forma agressiva esse tipo de conteúdo e proteger os jovens”, lê-se no comunicado do Facebook.

Curiosamente, o TikTok, aplicação móvel popular entre adolescentes, que permite gravar pequenos vídeos e partilhá-los online, apenas representa 1% dos casos registados.

ZAP //

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