A Universidade da Europa Central, criada pelo bilionário George Soros em Budapeste, na Hungria, em 1991, foi expulsa do país depois que o primeiro-ministro Viktor Orbán a acusou de promover valores liberais no país, incluindo o favorecimento da imigração. Voltou agora a abrir, em Viena, na Áustria.
Como noticiou o Expresso, quando abriu em Budapeste, a Universidade da Europa Central rapidamente se estabeleceu como uma das melhores instituições de ensino superior na Hungria, destacando-se em humanidades, ciências sociais e matemática.
O governo húngaro utilizou um pretexto formal para expulsar a universidade – uma nova lei passou a obrigar as universidades estrangeiras a terem um campus no seu país de origem – segundo o Expresso, “é mais ou menos consensual que o verdadeiro motivo foi político”.
Viktor Orbán, que está a criar na Hungria como uma “democracia iliberal”, defende valores conservadores e autoritários, diferentes do conceito de sociedade aberta que George Soros tenta há décadas incentivar nos antigos países do bloco soviético.
A universidade oferecia cursos gratuitos ou muito baratos, com acreditação internacional, em língua inglesa, sendo formalmente uma universidade americana, sediada em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Apesar de ter anunciado que ia defender a sua permanência na Hungria, a administração Trump não o faz.
George Soros é regularmente referido na imprensa húngara, com um fundo antissemita em muitos dos ataques. Agora disse que não espera regressar à sua terra natal enquanto Viktor Orbán estiver no poder.
“Ele é bastante perigoso porque tem alguns seguidores cegos, tal como Trump, e eles podem tentar apanhar-me”, explicou o criador, que apareceu na abertura oficial do campus da universidade, em Viena.
O bilionário já tinha financiado a universidade com 880 milhões de dólares, acrescentando agora outros 750 milhões.
Ele é mais um filantropo como eu que se dedica a desvio e outras patifarias. Está-nos no sangue. Fujam todos onde chegarmos porque sacamos tudo.
Patrocinador…de muita coisa má…