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Exoesqueleto de tornozelo aumenta a velocidade de caminhada em 40%

Um equipa de engenheiros da Universidade de Stanford está a desenvolver um protótipo de exoesqueleto de tornozelo para ajudar as pessoas com dificuldades de mobilidade a andar mais rápido.

Ao mesmo tempo que as pessoas envelhecem, tendem a andar mais devagar. Esta situação é resultado da degeneração neuromuscular ou desgaste geral. Assim, os idosos e outras pessoas que sofrem de patologias deste tipo, acabam, muitas vezes, por não conseguir chegar tão rápido onde desejam.

Para superar este problema, a equipa de Stanford está a trabalhar num conceito de exoesqueleto motorizado que pode compensar parte do esforço físico que os mais velhos não conseguem exercer, permitindo que se movam mais rápido.

Quando finalizado, o dispositivo ajusta-se ao tornozelo e cabe dentro do calçado, permitindo ainda que o utilizador selecione uma velocidade de caminhada preferida.

Ao mesmo tempo que a pessoa anda, o exoesqueleto atua como um músculo mecânico, que vai colocando um pouco de força a cada passo, puxando o calcanhar para cima e pressionando os dedos para baixo. Este método pode aumentar a velocidade de caminhada em cerca de 40%.

Para já, o dispositivo ainda está a ser testado e não é autónomo. O objetivo é tornar o protótipo mais eficiente e confortável, escreve o New Atlas.

Espera-se que este funcione de forma independente e que possa ser usado o mais rápido possível pelas pessoas mais velhas e com dificuldades de mobilidade.

O exoesqueleto não só melhora a velocidade de caminhada, como também ajuda a aliviar as dores das articulações sobrecarregadas.

“Um aumento de 40% na velocidade é mais do que a diferença entre adultos jovens e adultos mais velhos”, refere Steve Collins, professor de engenharia mecânica em Stanford.

Collins indica ainda que “é possível que dispositivos como este possam, não apenas restaurar, mas aumentar a velocidade de caminhada auto-selecionada para indivíduos mais velhos”. “E isso é algo que estamos ansiosos para testar a seguir”, rematou.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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