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O Exército dos EUA já se está a preparar para as guerras da próxima década

Para se preparar para as guerras do futuro, o Exército está a conduzir o Projeto Convergência, um exercício multiplataforma projetado para integrar as armas e capacidades com as quais planeia lutar na década de 2030 e nos cinco domínios da guerra: ar, terrestre, marítimo, espacial e digital.

Inteligência artificial, autonomia e robótica, tanto no ar como no solo, são as três tecnologias-chave que, combinadas de novas formas, podem fornecer uma grande vantagem num conflito militar, disse o general Mike Murray, Comandante do Comando Futuro do Exército dos Estados Unidos, em entrevista ao Defense News.

Segundo os militares, para que estes três componentes funcionem num ambiente digital, deve haver “uma rede subjacente sólida e resistente”, uma arquitetura de dados, além dos dados e do talento “para reunir tudo isto”.

É para isso que serve o Projeto Convergência, uma “campanha de aprendizagem” do Exército dos Estados Unidos de uma semana onde se reúnem as armas e as capacidades com as quais se pretende lutar na década de 2030.

O esforço visa trazer o máximo possível de capacidades nas seis prioridades de modernização do Exército e colocá-las em manobras que o novo conceito de combate de Operações Multidomínio (MDO) da Força apresenta.

Em particular, o Exército destaca três fases principais das operações: penetrar e neutralizar sistemas inimigos de longo alcance de distâncias operacionais e estratégicas; desintegrar os sistemas inimigos de anti-acesso e negação de área (A2AD), eliminando os sistemas inimigos de longo e curto alcance; e aproveitar a liberdade de manobra para derrotar as forças e alvos inimigos.

“A convergência é um dos princípios”, disse Murray. “A capacidade de convergir efeitos em todos os cinco domínios de combate (ar, terra, mar, cibernética e espaço). O principal aqui é ser capaz de agir mais rápido do que qualquer oponente no futuro”.

Apesar da pandemia, o evento começou em meados de agosto e terminará em 18 de setembro. Murray relatou que houve apenas um caso isolado de covid-19 em Yuma – e essa pessoa foi rapidamente isolada sem que a doença se propagasse.

ZAP //

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