No seu regresso à escola, na Índia, as crianças com menos de 16 anos vão deixar de aprender a Teoria da Evolução, a Tabela Periódica e conceitos relacionados com fontes de energia.
O Conselho Nacional de Pesquisa e Treino Educacional da Índia (NCERT) da Índia acaba de lançar os livros escolares para o novo ano letivo, omitindo do currículo tópicos fundamentais básicos de química e biologia.
A decisão, que afeta crianças menores de 16 anos, decisão deixou pais, professores investigadores, e cientistas atónitos.
Segundo a Nature, o NCERT eliminou dos livros escolares e do currículo escolar os assuntos relacionados com a Teoria da Evolução, a Tabela Periódica, fontes de energia e sustentabilidade ambiental.
As modificações afetarão cerca de 134 milhões de estudantes com idades entre os 11 e 18 anos. Para os alunos mais jovens, também foram cortados determinados tópicos relacionados com o clima e poluição. Os mais velhos verão outros cortes no currículo em matérias como biologia, química, geografia, matemática e física.
As omissões incluem também tópicos não científicos como democracia e diversidade, partidos políticos e desafios à democracia.
A decisão provocou uma reação generalizada de incredulidade e gerou protestos em todo o país. Mais de 4.500 cientistas, professores e comunicadores de ciência assinaram um apelo, organizado pela Breakthrough Science Society, para que os conteúdos removidos fossem repostos.
Apesar da indignação, o NCERT ainda não respondeu ao apelo nem tentou explicar aos pais e professores a explicar a lógica por trás destas mudanças.
O conselho justificou a sua decisão no seu site, afirmando que levou em consideração a sobreposição de conteúdos, a dificuldade e a relevância, ao mesmo tempo que pretende proporcionar oportunidades para aprendizagem experiencial e criatividade.
Alguns dos cortes foram inicialmente anunciados o ano passado para aliviar as pressões do ensino online durante a pandemia da COVID-19. Os novos livros didáticos chocaram os educadores, que esperavam que o conteúdo fosse restabelecido assim que os alunos retornassem às salas de aula.
Em vez disso, o NCERT afirmou que as mudanças irão manter-se pelo menos durante os próximos dois anos letivos, alinhando-se com a política educacional da Índia, revista e aprovada em julho de 2020.
Os críticos apontaram a falta de transparência no processo de revisão do currículo, e algumas pessoas sugerem que as mudanças são uma consequência do crescente sentimento anti-evolução entre grupos religiosos na Índia.
Outros acreditam que as modificações do currículo são impulsionadas pelo Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), uma organização intimamente ligada ao partido no governo da Índia, o Bharatiya Janata Party, e refletem uma mudança mais ampla, que se afasta do pensamento racional e iluminista.
Muita coisa inútil não deve mesmo ser ensinada, coisas do tipo ” diversidade” , democracia, pensamentos iluministas e Evolução que nunca foi provada são coisas que não acrescentam nada na vida de ninguém, pelo contrário
Deixa ver, se ‘evolução’ nunca foi provada então acho que o ensino de religião e menções a Deus também não devam ser ensinadas, afinal, Deus nunca foi provado e – pelo menos no meu ponto de vista – não acrescentam nada à vida de ninguém.
Chama-se teoria da evolução… Porquê é uma teoria… Eu até aceitaria que fosse ensinado nas escolas se fosse tratada como ela é na verdade uma Teoria…
O problema é que é ensinado quase como uma lei, e a boa ciencia está sempre a se auto questionar….
Quanto a Deus meu amigo permita-me te dizer que ele não precisa provar nada a ninguém, se ele te der alguma prova ele é Deus, se não te provar nada continua sendo Deus…
A sua pobre alma é que precisa buscar ele….
Se você o fazer com honestidade certamente ele te responderá…
Atenção que eu disse a Deus não uma religião…
A Teoria da Gravidade também é uma teoria, e não é por isso que deixa de descrever a realidade como ela é. Se fosse “apenas uma teoria”, por esta altura estarias algures ali em cima, no Céu, com Deus e os anjinhos.
Uma teoria comum, no contexto do senso comum, é frequentemente utilizada para descrever uma suposição, opinião ou especulação sobre algo, sem uma base sólida de evidências ou uma estrutura lógica bem fundamentada. Essas teorias comuns são muitas vezes baseadas em crenças pessoais, experiências anedóticas ou informações não verificadas. Elas podem variar amplamente em sua validade e não possuem o rigor científico necessário para serem consideradas como uma explicação precisa e confiável dos fenômenos naturais.
Por outro lado, uma teoria científica é uma explicação bem fundamentada, baseada em evidências empíricas e sujeita a um processo rigoroso de investigação e revisão pelos pares. As teorias científicas são construídas a partir de um conjunto abrangente de observações, experimentos, dados e modelos matemáticos, e têm a capacidade de fazer previsões testáveis sobre o mundo natural. Elas são amplamente aceitas pela comunidade científica e são consideradas como as melhores explicações disponíveis para os fenômenos que descrevem.
Um exemplo de uma teoria científica bem estabelecida é a teoria da evolução. Ela descreve o processo pelo qual as espécies se modificam e se diversificam ao longo do tempo através da seleção natural. A teoria da evolução foi construída com base em uma variedade de evidências, incluindo registros fósseis, estudos de anatomia comparada, análises genéticas e observações diretas de mudanças evolutivas em populações naturais.
A evidência para a teoria da evolução é vasta e abrangente. Por exemplo, os fósseis fornecem um registro de formas de vida passadas, revelando a existência de espécies que já não existem e a transição gradual de formas de vida ao longo do tempo. A anatomia comparada revela semelhanças estruturais entre diferentes espécies, sugerindo ancestrais comuns. As análises genéticas demonstram padrões de similaridade e divergência nos genomas de diferentes organismos, confirmando relações evolutivas.
Além disso, a observação direta da seleção natural em ação, como a resistência a antibióticos em bactérias ou as mudanças nas populações de traças em resposta à poluição industrial, fornece evidências empíricas adicionais que apoiam a teoria da evolução.
Em resumo, a teoria da evolução é considerada uma teoria científica porque é sustentada por um vasto conjunto de evidências provenientes de diferentes disciplinas científicas. Ela foi testada repetidamente e continua sendo confirmada por novas descobertas, demonstrando a força do método científico em explicar os fenômenos naturais.
A ciência é um sistema de conhecimento que se baseia na observação, experimentação, análise crítica e formulação de teorias testáveis. A ciência busca explicar o mundo natural por meio de métodos racionais e verificáveis, fornecendo explicações baseadas em evidências tangíveis. Por sua própria natureza, a ciência lida com fenômenos observáveis e mensuráveis, e não se preocupa com aspectos metafísicos ou transcendentes que são inacessíveis aos métodos científicos.
A existência de deuses não é uma questão que possa ser abordada ou respondida de forma científica, pois não há um conjunto de evidências empíricas que possa ser usado para testar a existência de entidades divinas. A fé e a crença religiosa são experiências subjetivas, pessoais e intrínsecas à individualidade de cada pessoa. Essas crenças estão enraizadas em fatores culturais, históricos, emocionais e filosóficos, muitas vezes como Deus, uma divindade herdada da idade do Bronze.
Convinha perceber o que significa uma teoria em ciência:
“O termo mais mal compreendido em ciência é a palavra “teoria”. Os céticos, que julgam impossível acreditar em ideias como a Teoria da Relatividade Restrita ou a evolução por Seleção Natural, sublinham por vezes que até mesmo os cientistas dizem que é “apenas uma teoria”. Referem-se à maneira como usamos a palavra na linguagem corrente para significar uma especulação (provavelmente insensata). “O meu irmão tem uma teoria segundo a qual a equipe de futebol inglesa marcaria mais gols se os jogadores usassem calções mais compridos”. Mas em ciência, o nome a dar a tal idéia não comprovada, possivelmente insensata, é uma hipótese.
Uma teoria é uma idéia que começou por ser uma hipótese, mas que foi testada pela experiência e pela observação do mundo real, e passou todos os lestes a que foi sujeita. Logo que uma teoria falha em um teste experimental ou observacional falando estritamente, tem de ser substituída por uma teoria melhor, mais completa. Mas a velha teoria ainda pode ser útil numa área restrita, uma vez conhecidas as suas limitações.”
https://fisica.net/historia/O-que-e-uma-teoria.php
Portanto, o facto de a evolução ser uma teoria comprovada significa que passou todos os testes e portanto é aceite como verdadeira pela comunidade científica, como uma lei, como refere.
Não sei em que frequentou..mas falam de outras teorias além da teoria da evolução…e que esta última é apenas a mais bem aceite entre a comunidade de cientistas e alguns estudos provam até parte desta teoria…enquanto a outros mostram que poderá não ser bem assim…mas parece que não há divulgação científica…apenas há futebol e programas para pessoas que gostam de discutir futebol … Nem sequer há outros desportos…acho que podemos agradecer aos média. A televisão deveria ser um meio de informação mas é projectado apenas para um meio de entretenimento.
Ensinar diversidade, democracia, pensamentos iluministas e evolução em sala de aula é de extrema importância por várias razões:
1. Compreensão da realidade: O ensino da diversidade proporciona aos estudantes uma compreensão mais ampla e precisa da realidade. Ao aprender sobre diferentes culturas, etnias, religiões, cores, sexualidades, e perspectivas, os alunos desenvolvem uma visão mais inclusiva e respeitosa do mundo ao seu redor.
2. Empatia e tolerância: O ensino da diversidade e da democracia promove a empatia e a tolerância entre os estudantes. Ao aprenderem sobre as experiências e pontos de vista de pessoas diferentes, os alunos podem desenvolver uma compreensão mais profunda das diferenças e aprender a valorizar e respeitar a diversidade e as diferenças.
3. Pensamento crítico e cidadania: A exposição aos pensamentos iluministas, que valorizam a razão, a liberdade, a igualdade e os direitos individuais, estimula o pensamento crítico e a formação de cidadãos engajados. Os alunos são incentivados a questionar, analisar e avaliar ideias e conceitos, desenvolvendo habilidades de raciocínio lógico e reflexão ética.
4. Compreensão científica: O ensino da teoria da evolução é fundamental para a compreensão científica do mundo natural. A evolução é um dos princípios fundamentais da biologia moderna e fornece uma estrutura explicativa para a diversidade e a adaptação das espécies. Ensinar a evolução científica ajuda os alunos a compreenderem os processos biológicos, a relação entre as espécies e a importância da evidência empírica na construção do conhecimento científico.
É importante destacar que as provas da teoria da evolução são amplamente sustentadas por um grande volume de evidências científicas, seu boçal: a presença de fósseis que revelam formas de vida extintas, a observação de bactérias resistentes a antibióticos, o desenvolvimento de dentes sisos em seres humanos e a diversidade de raças de cães, entre outros exemplos. Essas evidências respaldam e confirmam a teoria da evolução como uma explicação robusta e bem fundamentada para a diversidade das espécies.
Ao ensinar esses tópicos em sala de aula, os educadores capacitam os alunos com conhecimentos e habilidades essenciais para se tornarem cidadãos informados, críticos e respeitosos da diversidade, bem como para compreenderem melhor a ciência e sua aplicação no mundo.
Boa, Fabian Balbinot, faz todo sentido!
O propósito dessa retirada de conteúdo, ao meu ver, é a dominação das pessoas, pq retirar até os conceitos relacionados com fonte de energia… É muito triste!
Nem mesmo o próprio Darwin acreditaria que ele mesmo estaria fundando uma igreja…
Recomendo estudarem design inteligente…
Entenderão que vida é coisa de profissional projetista …