Equilíbrio de forças entre os dois grandes, com uma ascensão, ligeiramente mais abaixo do PSD e PS, do Chega e da direita em geral.
Recente sondagem realizada pela IPSOS para a Euronews mostra o o PSD ligeiramente à frente nas intenções de voto para as próximas Europeias, com 31%, face a um PS com 29,6% — semelhante ao resultado das últimas legislativas.
O cenário sugere um empate técnico em termos de representação no Parlamento Europeu, com cada partido a estimar a eleição de oito eurodeputados. Para o PSD, representa um aumento de dois representantes comparativamente a 2019.
O Chega é, tal como nas Legislativas, a terceira força política, com 14,2% das intenções de voto, e com este resultado estrear-se-ia no Parlamento Europeu com a eleição de três eurodeputados. Tânger Corrêa vai liderar a lista do partido e ser candidato em Junho.
A Iniciativa Liberal, por sua vez, consegue marcar a sua posição com 4,5% da votação, garantindo um mandato e reforçando o crescimento da direita do espetro político — a sondagem dá doze eurodeputados de partidos de direita contra nove da esquerda. João Cotrim Figueiredo, ex-presidente da IL, foi o escolhido para ocupar o mandato único liberal.
O cenário para a esquerda revela-se cada vez mais desafiante. O Bloco de Esquerda, que escolheu Catarina Martins como cabeça de lista para as eleições europeias de 9 de junho. deverá ver reduzida a sua representação para um único eurodeputado, com uma votação de 4,4%.
O PCP, sob a aliança da CDU (2,3%), não consegue eleger qualquer representante. Outros partidos, como o CDS-PP (3,4%), o Livre (3,6%) e o PAN (2,1%), também não alcançarão a representação no Parlamento Europeu, segundo as projeções.
As eleições de junho são vistas por muitos como um “tira-teimas” sobre os resultados nacionais. São demonstração de força para os partidos ganharem espaço e influência interna
A 3 meses das eleições, comentadeiros já fazem a festa, deitam os foguetes e apanham as canas.
Livra!!! Não há pachorra!