No ano passado, o empresário do ramo farmacêutico Martin Shkreli tornou-se um dos homens mais odiados do mundo e, ainda que não seja muito nobre admitir tal sentimento, neste caso é difícil negar a razão de tanto desamor.
O Dono da Turing Farmaceutics, Martin Shkreli comprou, por 55 milhões de dólares, os direitos de exploração do Daraprim, um medicamento utilizado no tratamento contra a SIDA.
Depois, o empresário aumentou o preço do medicamento em mais de 5.000% – de 13 para 750 dólares (670 euros) por comprimido.
Mas parece que quem ri por último, ri melhor. Segundo o Sydney Morning Herald, um grupo de alunos de uma escola em Sidney, na Austrália, conseguiu desenvolver o princípio ativo do Daraprim a um custo de apenas 20 dólares.
E o motivo que levou os jovens estudantes, com idades entre os 16 e 17 anos, a dedicar um ano das suas vidas ao projeto foi precisamente o de desfazer o que dizem ter sido uma monstruosa injustiça por parte de Martin Shkreli.
“Aumentar o preço do Daraprim foi totalmente injustificável e errado eticamente. É um medicamento capaz de salvar vidas e muita gente nem pode adquiri-lo”, disse um dos alunos.
“Os alunos transformaram materiais baratos em algo realmente valioso”, disse Alice Williamson, professora na Universidade de Sidney.
“Se é possível criar o medicamento de forma tão barata numa escola, então não há desculpas para cobrar tanto, especialmente a quem realmente precisa e não podem pagar”, afirmou.
Já Martin Shkreli tratou com indiferença a proeza dos estudantes, lembrando que o preço do Daraprim inclui custos de trabalho e fabrico, mas sem justificar o aumento do preço.
https://twitter.com/MartinShkreli/status/804113723854090240
Em 2015, Shkreli quis aumentar novamente o preço de um medicamento – usado no tratamento a doença de Chagas, um vírus que pode provocar problemas cardíacos significativos.
Num outro caso, Shkreli lançou a revolta entre os fãs dos Wu-Tang Clan, por ter gasto milhões de euros a comprar a única cópia de um álbum da banda de hip-hop americana, anunciando publicamente que nem sequer pretendia ouvi-lo.
O empresário terá ainda tentado comprar um álbum de Kanye West por dez milhões de dólares, com o intuito de impedir que este fosse lançado ao público, mas acabou por ser alvo de uma fraude e perder 15 milhões de dólares.
Talvez por tudo isto, os utilizadores das redes sociais parecem estar a adorar ver “o maior idiota do mundo” ser superado por um grupo de estudantes motivados apenas pela própria inteligência e por boas intenções.
ZAP / Hypeness
Quem foi o “jornalista” que investigou?
Era exatamente isto que o Martin queria ao comprar a droga. Ele queria que se desenvolvessem novas alternativas para esta droga ultrapassada. Desta maneira ou de outra.
Não percebo este ódio ao gajo. Só carneiros que têm de odiar alguém para esquecer o ódio que têm por si mesmo.
A notícia não está de acordo com o vídeo: A droga Daraprim não se destina a tratar a SIDA, mas sim a malária e outras infecções parasitárias, que se poderão revelar fatais para imunodeprimidos. Também o preço está incorrecto: os estudantes terão produzido uma droga equivalente com o custo de $2 e não de $20.
A ganância desse e de outros administradores de grupos farmacêuticos, que aumentam injustificada e exponencialmente o preço de medicamentos, é um verdadeiro crime contra a humanidade.
E o que faz o resto das Nações? como os governantes depois da politica pode acontecer de lhes sair um cargo não sei onde e apoiam estes disparates pois dizem que é o mercado a trabalhar.
Cambada de INOCENTES, LARÀPIOS.