Cimeira da NATO em Madrid terminou nesta quinta-feira. Conceito Estratégico aprovado para a próxima década – e Rússia é a maior ameaça.
A cimeira da NATO em Madrid, histórica devido ao contexto de guerra na Ucrânia (e centrada no conflito), terminou nesta quinta-feira.
Na quarta-feira foi aprovado um novo Conceito Estratégico aprovado para a próxima década – e ficou estabelecido que a Rússia é a maior ameaça à segurança da entidade. E a China é um país que causa preocupação.
Foi também reforçado o apoio à Ucrânia e foi desbloqueado um novo pacote de ajuda integral.
A cimeira fechou nesta quinta-feira com um foco no “flanco sul” da NATO, com as discussões centradas nas questões relacionadas com Médio Oriente e norte de África (imigração ilegal e terrorismo).
O encontro contou com a presença de António Costa, primeiro-ministro de Portugal, de João Gomes Cravinho, ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.
O canal Euronews considera que a “estrelinha da NATO volta a brilhar alto” devido ao facto de a Cimeira de Madrid ter reforçado a importância estratégica da organização militar, em momento de guerra na Europa.
Dos Estados Unidos da América chegou o incentivo do presidente Joe Biden: “A NATO está a fazer exactamente o que prometeu, caso Putin invadisse a Ucrânia: reforçar a presença na Europa”.
Em Madrid, foi sublinhada a necessidade de a organização continuar a crescer, com novos membros ou com novas parcerias.
A Rússia considera que estes avanços em Madrid são um regresso à Guerra Fria.
A cimeira também ficou marcada por avanços em relação à Suécia e à Finlândia, que querem fazer parte da instituição: a Turquia levantou o seu veto, em Madrid.