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Estar demasiado tempo sentado tira-nos anos de vida

Um novo estudo concluiu que estar muito tempo sentado reduz drasticamente a nossa longevidade. Para mudar isso, os investigadores sugerem que as pessoas se levantem de 30 em 30 minutos.

Diversos estudos já concluíram que estar sentado durante todo o dia é prejudicial à saúde. Infelizmente, essa é a realidade da maioria das pessoas, que têm profissões que as obrigam a isso mesmo.

Um novo estudo norte-americano, liderado pelo investigador Keith Diaz, do Departamento de Medicina da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, quis analisar a associação entre o sedentarismo e a mortalidade.

“Estudos anteriores sugeriram que os padrões sedentários, ou seja, se um indivíduo acumula tempo sentado através de vários períodos curtos ou menos longos de tempo, podem ter impacto na saúde”, explica.

Para explorar ainda mais essa teoria, Diaz e os seus colegas analisaram uma amostra de 7.895 adultos com mais de 45 anos. Os participantes faziam parte de uma investigação nacional sobre raça e influências regionais nos riscos de derrame.

De acordo com os dados obtidos, agora publicados na revista científica Annals of Internal Medicine, 77% dos participantes passavam mais de 12 horas por dia sentados. Ao longo de um período médio de acompanhamento de quatro anos, 340 pessoas morreram e a equipa calculou o risco de mortalidade para os diferentes padrões sedentários e o tempo sedentário total.

Os cientistas descobriram que havia um risco duas vezes maior de mortalidade em pessoas que eram mais sedentárias, isto é, que passavam mais de 13 horas por dia sentadas, e que se levantavam em períodos regulares de 60 a 90 minutos de cada vez, comparativamente com aqueles com o tempo menos sedentário.

Por sua vez, os participantes que se levantavam a cada 30 minutos, pelo menos, tinham o menor risco de morte.

“Se as pessoas têm um emprego ou estilo de vida no qual têm de estar sentadas durante longos períodos de tempo, sugerimos que façam uma pausa para se movimentarem a cada meia hora”, argumenta Diaz.

“Esta mudança de comportamento pode reduzir o risco de mortalidade, embora não possamos dizer com precisão qual é a quantidade de atividade ideal”, esclarece.

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