O presidente do Novo Banco, António Ramalho, disse esperar receber a sua fatia do prémio de dois milhões de euros reservados aos aos gestores da instituição.
“Espero que seja premiado pela inversão do banco”, disse quinta-feira na SIC Notícias, numa iniciativa CEO Banking Forum, do semanário Expresso, SIC Notícias e Accenture.
A atribuição de prémios no valor de 2 milhões aos administradores do Novo Banco tem gerado polémica, uma vez que a instituição bancária tem tido consecutivamente prejuízos desde a sua criação na resolução do BES (em 2014) e tem recebido dinheiro do Fundo de Resolução bancário para se recapitalizar.
A atribuição dos prémios foi decidida em 2019, mas estes só poderão ser pagos em 2022, depois de concluído o plano de reestruturação.
Em declarações na SIC, António Ramalho considerou a questão dos prémios está a ser mal percecionada pelo público. Se as pessoas tivessem “o cuidado de ler”, considerou, saberiam que os prémio não são um direito adquirido e que, até 2022, o valor pode descer já que em causa está o cumprimento do plano de Bruxelas na sequência da venda ao Lone Star e ao compromisso de o Fundo de Resolução injetar até 3,89 mil milhões na instituição.
O presidente do Nobo Banco sublinhou que há dois anos que cumpre os objetivos quando até a Comissão Europeia considerava que seria difícil.
Questionado sobre se o Novo Banco vai gastar todo o dinheiro que está no mecanismo de capital contingente (3,89 mil milhões de euros, já gastou quase 3 mil milhões), António Ramalho afirmou não poder adiantar valores, escreve o Expresso. “As necessidades de capital do banco é que vão ditar. Não sei dizer“.
Sobre a capitalização do Novo Banco por parte do Fundo de Resolução, o presidente executivo fez questão de sublinhar que “quando decidiram fazer entradas de capital às prestações foi para ser apenas na medida do necessário”. “Por isso não sei se serão necessários os 3,89 mil milhões ou menos”, acrescentou.
É muito estranho que os objectivos sejam ter constantemente prejuízos, não acham estranho?
Prémios? Realmente quem fala em prémios estando o novo banco com constantes prejuízos não tem um pingo de vergonha na cara e muito menos respeito pelos Portugueses que cumprem com as suas obrigações ao contrário do novo banco!
Não fez aquilo para que foi contratado?
No desempenho das nossas funções também temos prémios?
Não lhe basta o reconhecimento pessoal como acontece com todos os que têm orgulho no que fazem?
Novo Banco ou Legião Estrangeira?