Medida aplica-se a casos graves e incapacitantes. Alguns países asiáticos dispõem da mesma lei.
Um projeto lei que inclui o direto de as mulheres solicitarem uma licença médica de até três dias do trabalho caso sofram de dores graves provocadas pela menstruação está prestes a ser aprovado em Espanha, o que fará do país um dos pioneiros nesta matéria na Europa.
Em declarações ao jornal El Periodico, Ángela Rodriguez, secretária de Estado do país para a Igualdade explicou o porquê da medida.
“Quando o problema não pode ser resolvido clinicamente, acreditamos que é muito sensato que haja [o direito a] uma incapacidade temporária associada a esse problema”.
“É importante esclarecer o que é uma menstruação dolorosa. Não estamos a falar de um leve desconforto, mas sim de sintomas graves como diarreia, fortes dores de cabeça e febre”, continuou.
A responsável lembrou ainda “um estudo que diz que 53% das mulheres sofrem de menstruação dolorosa e, entre as mais jovens, essa percentagem chega a 74%.
Na Ásia, as licenças menstruais são já uma realidade em países como o Japão, Taiwan, Indonésia, Coreia do Sul e Zâmbia.
Para além desta medida, o decreto espanhol inclui uma outra que permite às mulheres com mais de 16 anos interromper voluntariamente a gravidez sem a aprovação parental.
Ainda vai ser considerada doença crónica com direito a pensão. É difícil entender que por um lado as mulher pretendem e bem os mesmo direitos do que os homens, mas por outro lado tentam sempre minar tal objetivo com exceções.
Como pode uma mulher receber o mesmo salário do que um homem se falta três dias todos os meses..
Então a Zâmbia localiza-se na Ásia?