O erro no concurso dos professores, no início do ano lectivo que está a terminar, custou ao Ministério da Educação 50 mil euros. É o próprio ministro da tutela, Nuno Crato, quem o revela em entrevista à Antena 1 e ao Diário Económico.
“Um montante relativamente pequeno”, salienta o ministro, tratando de relevar os prejuízos que a situação acarretou para professores e alunos.
Nuno Crato destaca que foram indemnizados 63 docentes pelo erro cometido nas colocações, no início do ano lectivo, notando que estavam em causa somente 80 professores, num universo de 150 mil, e que “20 não tiveram direito a compensação”.
Nesta entrevista, Nuno Crato também admite que foi “um momento difícil” para o seu Ministério e para o Governo, concluindo que este pagou “um preço político elevadíssimo” pelo erro.
Este erro na colocação dos professores deveu-se a uma fórmula errada de cálculo e a rectificação da situação motivou um atraso na colocação dos docentes.
Por este facto, milhares de alunos por todo o país ficaram sem aulas a determinadas disciplinas, durante várias semanas, e foram precisas muitas horas extraordinárias de aulas para recuperar a matéria atrasada para os exames.
ZAP
devia ter de pagar do bolso dele….