Um dos episódios mais polémicos dos Jogos Olímpicos terá originado esta decisão.
O pentatlo moderno vai deixar de ser como é, já que a equitação vai ser retirada da lista de cinco provas que compõem esta modalidade olímpica.
A federação international de pentatlo moderno publicou uma carta aberta, nesta quinta-feira, anunciando que brevemente vai procurar uma especialidade que substitua a equitação.
A equitação ainda vai aparecer nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, mas quatro anos depois, em Los Angeles, o pentatlo moderno já terá alguma alternativa na sua sequência.
“É uma mudança histórica no nosso desporto amado. E sabemos que esta informação será surpreendente e até chocante para vocês”, escreveu a federação, dirigindo-se para todos os atletas.
“A vida dentro do movimento olímpico muda rapidamente”, continua a entidade, que avisa: “Seria um erro nosso assumir que o pentatlo moderno está garantido no programa olímpico pós-2024. Não está garantido. Nem para nós, nem para ninguém“.
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A federação nunca refere o que se passou em Tóquio mas esta decisão estará relacionada com a expulsão de Kim Raisner, nos Jogos Olímpicos deste ano.
A treinadora alemã deu um soco no cavalo que estava a ser montado pela sua compatriota Anikka Schleu, que estava na luta pela medalha de ouro, mas o cavalo recusou fazer a prova naquele momento.
A atleta ficou no 31.° lugar e Kim Raisner foi excluída da competição.
O pentatlo moderno é uma das modalidades que está mais tempo no programa dos Jogos Olímpicos. Estreou-se em 1912, embora a vertente feminina só tenha aparecido em 2000.
Kate French foi a campeã olímpica em Tóquio, no Verão passado.