Sete anos depois, engenheiro garante saber o local exato da queda do MH370

(cv)

Sete anos depois, o desaparecimento do voo da Malaysia Airlines continua a dar que falar. Agora, um engenheiro aeronáutico britânico, que passou mais de um ano a investigar o caso, acredita ter conseguido calcular onde caiu o MH370.

O engenheiro aeronáutico Richard Godfrey acredita que o Boeing 777 caiu no Oceano Índico, a 2.000 quilómetros a oeste de Perth, na Austrália. Para chegar a esta conclusão, o especialista combinou vários dados que antes eram mantidos em locais separados.

Em declarações à BBC, Godfrey disse que “ninguém teve a ideia de combinar dados de satélite Inmarsat, de desempenho da Boeing, com dados de deriva de detritos flutuantes oceanográficos e dados da rede WSPR”.

Apesar de ter sido um trabalho espinhoso e demorado, o ponto exato determinado pelos cálculos é cerca de 33 graus a sul e 95 graus a leste no Oceano Índico.

Embora tenham sido levadas a cabo duas buscas extensas no Oceano Índico, que custaram centenas de milhões de dólares, nenhuma produziu resultados conclusivos.

De acordo com a cadeia de televisão pública britânica, esta nova teoria aponta para um raio circular de 40 milhas náuticas onde o avião poderia ter caído, muito menor do que as investigações anteriores. Isto significa que as pesquisas podem agora ser facilitadas devido ao tamanho da área.

“Os destroços podem estar atrás de um penhasco ou num desfiladeiro no fundo do oceano”, além de poderem “atingir até 4.000 metros de profundidade“, referiu Richard Godfrey.

O especialista aponta, no entanto, que o próximo entrave será o financiamento de uma nova ronda de buscas. “Como agora temos dados adicionais precisos sobre a localização do acidente, isso parece ser totalmente confiável e consistente”, defendeu.

Ainda assim, a BBC ressalva que o lançamento de uma nova busca dependerá da disponibilidade de equipamentos especialmente projetados e do estado do mar.

O voo noturno de Kuala Lumpur para Pequim desapareceu há exatamente sete anos, no dia 8 de março de 2014, com 239 passageiros e tripulantes a bordo da aeronave.

O avião inverteu misteriosamente o seu curso e voou para o sul, até ficar sem combustível. O desaparecimento levou a um grande número de teorias sobre o que terá acontecido.

Duas buscas não encontraram vestígios da aeronave, mas 33 pedaços de destroços – confirmados ou classificados como altamente prováveis ​​de pertencerem ao MH370 – foram descobertos nas Ilhas Maurícias, Madagáscar, Tanzânia e África do Sul.

Liliana Malainho, ZAP //

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