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Economia portuguesa cresce 1,4% em 2016 e supera expetativas

O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,4% em 2016, menos duas décimas do que em 2015, depois da subida de 1,9% no quarto trimestre resultado de uma melhoria da procura interna, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística.

Este valor do crescimento da economia portuguesa superou as expectativas da Comissão Europeia e dos economistas contactados pela agência Lusa, que estimavam uma subida do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,3%.

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em comparação com o mesmo período de 2015, a variação do PIB no quarto trimestre de 2016 foi de 1,9%, um aumento em relação aos 1,6% do terceiro trimestre.

“Esta aceleração do PIB resultou do aumento do contributo da procura interna, observando-se uma recuperação do investimento e um crescimento mais intenso do consumo privado”, destaca o INE.

Por outro lado, “o contributo da procura externa líquida foi negativo, contrariamente ao observado no trimestre anterior, refletindo a aceleração mais acentuada das Importações de Bens e Serviços em volume que a das Exportações de Bens e Serviços”.

Segundo o INE, comparativamente com o terceiro trimestre, o PIB aumentou 0,6% em termos reais (variação em cadeia de 0,8% no trimestre anterior).

“O contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB passou de negativo no terceiro trimestre para positivo, traduzindo, principalmente, a evolução do Investimento. Em sentido contrário, a procura externa líquida passou a registar um contributo negativo, observando-se um forte aumento das importações totais”, escreve o instituto.

Esta segunda-feira, a Comissão Europeia confirmou os números avançados por Mário Centeno e estava até mais otimista, esperando que a economia portuguesa crescesse 1,3% em 2016, ligeiramente acima das previsões do Governo.

A melhoria das previsões foi justificada com o facto de se ter registado um “forte desempenho na segunda metade do ano, particularmente no turismo”.

ZAP // Lusa

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