Dois novos tiroteios nos Estados Unidos. Biden pede proibição de venda de armas de assalto

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Duas pessoas e um atirador morreram, na quinta-feira, num tiroteio à porta de uma igreja em Ames, no estado do Iowa, no centro dos Estados Unidos, disseram as autoridades.

O tiroteio ocorreu no exterior da igreja Cornerstone, nos arredores de Ames, a cerca de 48 quilómetros a norte de Des Moines, capital do estado, de acordo com o gabinete do xerife do condado de Story.

“Posso dizer que ele não foi morto por agentes”, disse o vice-chefe Nicholas Lennie, do Gabinete do Xerife do Condado de Story. As autoridades ainda não conhecem os motivos que levaram o homem a cometer os homicídios e o posterior suicídio.

“Ainda estamos a investigar para identificar se foi um ataque direcionado ou se foi um ataque aleatório”, acrescentou Lennie.

O incidente aconteceu apenas poucas horas depois de outras duas pessoas terem sido baleadas num cemitério ao sul de Milwaukee, no Wisconsin, escreve a NPR.

Esta quinta-feira, um tiroteio num hospital de Tulsa, no estado norte-americano Oklahoma, matou pelo menos quatro pessoas e fez um número incerto de feridos. Poucos dias antes, 19 crianças e duas professoras morreram num tiroteio numa escola primária em Uvalde, no Texas.

O estado norte-americano de Nova Iorque aprovou nova legislação que aumenta a idade mínima para comprar armas semiautomáticas de 18 para 21 anos, para reforçar o controlo de armas.

Com a decisão tomada esta quinta-feira, Nova Iorque torna-se no primeiro estado do país a restringir a compra de armas.

“Nova Iorque está a tomar medidas rápidas para reforçar as leis de alerta de segurança, colmatar lacunas e proteger as comunidades”, afirmou a governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul.

A nova lei também proíbe a venda de munições que consigam penetrar em coletes à prova de bala e permite a identificação daqueles que podem eventualmente causar danos a si próprios ou a outros, se estiverem na posse de uma arma.

Horas antes, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, exortou o Congresso e o Senado a proibirem a venda de armas de assalto ou, pelo menos, a aumentarem a idade mínima para as comprar de 18 para 25 anos.

Biden também pediu a proibição de carregadores de alta capacidade, uma verificação mais forte dos antecedentes dos potenciais compradores, a aplicação das leis para assegurar o armazenamento seguro das armas e a “revogação da imunidade que protege os fabricantes de armas”.

Daniel Costa, ZAP // Lusa

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2 Comments

  1. Pequeno reparo: apesar da prevalência do termo “assault weapons”, este não tem qualquer significado ou definição universalmente aceite. Existem sim “assault rifles”, o que não é a mesma coisa, já que uma assault rifle é por definicação capaz de fogo automático e semi-automático, enquanto as armas permitidas aos civis nos EUA só podem ser semi-automáticas.

  2. Deviam proibir as armas a todos e de forma definitiva. Aquilo continua a ser o país do s cowboys. Só as forças de segurança é que deviam ter acesso a armas.

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