O Diretor Regional das Florestas, Paulo Rocha da Silva, afirmou que o plano de combate ao nemátodo do pinheiro está “a correr normalmente”, e que já foram abatidas 8.479 árvores afetadas, para um conjunto de 48 parcelas.
O plano de combate à doença da murchidão do pinheiro iniciou-se no início de outubro, nas localidades da na Fajã de Ovelha, Prazeres e em Câmara de Lobos, na Madeira.
“Também já está em curso, e em fase de elaboração de contrato, um outro procedimento igual para São Vicente, Ponta do Sol e Serra d’Água, já para um número significativamente superior de árvores a serem retiradas, cerca de 28.700″, disse.
Paulo Rocha da Silva avançou ainda, esta segunda-feira, que está a começar outra iniciativa, a monitorização do inseto que transporta a doença, e que consiste “na colocação de uma série de armadilhas, que serão visitadas periodicamente, e que darão a ideia de qual a densidade deste inseto no terreno”.
O nemátodo da madeira do pinheiro foi detetado na ilha da Madeira pela primeira vez em novembro de 2009, em Pinheiros Bravos (Pinus pinaster) no Palheiro Ferreiro, em São Gonçalo, Funchal, sendo esta a área considerada o ponto focal.
O responsável recordou que a região já fez um edital de notificação a todos os proprietários e que há outra situação que se coloca em paralelo, “a segurança de vidas e bens”.
“Toda a gente conhece o perigo que estas árvores representam, principalmente nos períodos invernosos e na queda destas árvores, quer nas estradas, quer nas encostas, quer como bloqueamento das linhas de água, e estes aspetos trazem sempre uma responsabilidade ao seu proprietário”, referiu.
Paulo Rocha da Silva explicou que o edital foi criado devido à ausência de intervenção dos proprietários.
/Lusa