Há uma nova revelação sobre a morte do padre irlandês que inspirou o filme “O Exorcista”, de 1973. Segundo a alegação de um ex-agente da CIA, Malachi Martin morreu quando uma “força invisível” o empurrou, durante um exorcismo.
Esta ideia surge no documentário “Hostage to the Devil”, que recupera o nome de um dos vários livros que este padre jesuíta escreveu e que relata a sua vida.
Escrito e produzido por Rachel Lysaght, este documentário, que estreou a 15 de Janeiro no serviço de streaming por subscrição Netflix, inclui o relato de um ex-agente da CIA, Robert Marrow, que era amigo próximo de Malachi Martin.
Marrow alega que o padre que morreu em 1999, com 78 anos de idade, acreditava que a sua morte teria sido causada por uma “força invisível”.
O ex-agente da CIA conta que levou Martin para fazer o exorcismo de uma menina de quatro anos e que o padre contou que uma “força invisível” o empurrou, causando-lhe um trauma na cabeça. Terá sido na sequência desse acidente, que morreu.
Malachi Martin foi um padre jesuíta, professor e escritor de vários livros, mas é sobretudo conhecido como exorcista.
Ele escreveu várias obras onde relata os exorcismos que fazia e serviu de inspiração ao escritor William Peter Blatty, que morreu aos 89 anos, no passado 13 de Janeiro, e que escreveu o livro “O Exorcista”, em 1971.
Dois anos mais tarde, em 1973, o realizador William Friedkin estreou o filme de terror com o mesmo nome.
No trailer do documentário exibido pelo Netflix, nota-se que o exorcista está sempre em perigo, lembrando palavras do padre Martin.
“Quando a rebelião da pessoa possuída leva ao exorcismo, a luta amarga vem à tona. O exorcista oferece-se, literalmente, como refém“, escreveu ele numa das suas obras, conforme cita o The Irish Times.