As listas de colocação publicadas esta segunda-feira no site da Direção-Geral da Administração Escolar, cerca de um mês antes do início do ano letivo. No ano passado, as listas de colocação foram conhecidas no final de agosto.
Segundo o comunicado do Ministério da Educação, citado pelo Jornal de Notícias, 24 mil professores foram colocados, sendo que 13 mil docentes mantiveram a colocação nas escolas onde estiveram no ano anterior.
“Na mobilidade interna foram distribuídos mais de 1.700 horários completos e cerca de 400 horários incompletos. Todos os restantes cerca de 13 mil docentes mantiveram a colocação nas escolas onde estiveram no ano letivo anterior”, refere o comunicado do Ministério da Educação.
Segundo uma nota do Ministério da Educação, cerca de 300 professores ficaram em “ausência de componente letiva”, ou seja, sem horário atribuído, mas terão prioridade nas “reservas de recrutamento”. O Governo indica que os 300 docentes nesta situação representam “um valor significativamente baixo quando comparado com anos anteriores”.
Já na contratação inicial foram colocados mais de 8.600 professores contratados, cerca de 5.400 em horários completos e deles 2.200 são renovações de contratos.
Para o Ministério da Educação, “a manutenção das colocações de docentes do quadro e a renovação dos contratos dos docentes contratados são um inequívoco sinal de uma maior estabilidade do sistema“.
Os professores que agora são colocados na mobilidade interna e na contratação inicial devem apresentar-se aos respetivos agrupamentos de escolas no prazo de 72 horas. Quem se encontre de férias ou de baixa pode comunicá-lo ao agrupamento até ao primeiro dia útil de setembro.
O Ministério da Educação indica também que, durante os quatro anos da atual legislatura, cerca de oito mil professores ficaram vinculados aos quadros.