Diogo Costa e Chicão derrubam o Castelo

Alta tensão na “Cidade Berço”. Não fosse Diogo Costa e o FC Porto teria tido uma montanha dificílima para escalar na noite deste sábado.

O guarda-redes foi determinante na forma como conseguiu travar a avalancha ofensiva do Vitória de Guimarães, que abriu a contagem aos 17 minutos por intermédio de André Silva e criou, depois desse lance, diversas ocasiões para ampliar o “score”.

Não o fez e foi penalizado por Zaidu.

No reatamento, Francisco Conceição desenhou o arco do triunfo e assegurou três pontos valiosos para os portistas, que igualam, à condição, o Benfica com 25 pontos e ficam a três do Sporting.

Os minhotos falharam o assalto aos “azuis-e-brancos” e somam a segunda derrota na prova, caindo para o sexto lugar com 19 pontos, menos um do que o Moreirense.

Que sufoco. O FC Porto chegou a ser encostado às “boxes” no reduto dos vimaranenses e apenas respirou quando um cabeamento de Zaidu correspondeu de forma certeira a um cruzamento milimétrico de Francisco Conceição.

Até ao minuto 39, a superioridade dos anfitriões foi evidente – pecando apenas na eficácia -, começava na forma agressiva e organizada como bloqueavam a primeira fase de construção dos “azuis-e-brancos” – superioridade na zona central do meio-campo -, alicerçado num futebol rápido, objectivo e fluído.

Rapidamente conseguiam esticar o jogo até à área contrária e, não fosse o acerto de Diogo Costa, que ao todo evitou 1,8 golos com cinco intervenções decisivas, incluindo a grande penalidade que André Silva desperdiçou ao minuto 17, mas que na recarga o avançado brasileiro acabou por abrir o marcador, e o “score” estaria ainda mais dilatado.

Em suma, o resultado era francamente lisonjeiro para a equipa de Sérgio Conceição, que ainda viu Evanilson protagonizar a primeira situação de perigo (5’), mas a partir daí só deu Guimarães e os números atestam a superioridade minhota.

Ao intervalo, o guardião portista era o homem em destaque graças às cinco defesas que contabilizou e que lhe conferiam um GoalPoint Rating de 7.4.

Ao contrário da etapa inicial, a segunda parte começou de forma equilibrada, com os dois conjuntos a tentarem antecipar o que o opositor iria fazer e a jogar no erro.

Foi assim que os “dragões” carimbaram a “remontada”, quando um mau alívio de Tomás Ribeiro colocou a bola nos pés de Evanilson, o brasileiro assistiu Francisco Conceição, que trabalhou bem sobre o mesmo Tomás Ribeiro e rematou em arco para golo, derrubando a muralha vimaranense no Castelo de Guimarães.

Os donos da casa tentaram lutar contra o prejuízo e, nas constantes acelerações de Jota Silva, iam deixando os portistas em sobressalto.

Na recta final, Galeno decidiu mal em duas ocasiões, aos 77 e 81 minutos, que poderiam ter dilatado o “placard”. O Vitória nunca desistiu, foi mais pressionante neste período, mas não criou nenhuma ocasião clara para empatar.

Feitas as contas, os vice-campeões nacionais fogem ao adversário desta partida – quinto triunfo seguido no D. Afonso Henriques sempre pela margem mínima -, somando mais seis pontos, e ficam “de cadeirinha” à espera do desfecho do dérbi alfacinha entre Benfica e Sporting.

Já os comandados de Álvaro Pacheco somam o segundo desaire seguido no campeonato, sendo que nos últimos 17 confrontos entre os dois emblemas, os vitorianos venceram em apenas uma ocasião.

Melhor em Campo

Grande exibição do guarda-redes Diogo Costa. Com nervos de aço, foi o principal responsável por manter a vantagem mínima no período de maior poderio atacante do Guimarães.

Sem culpas no tento sofrido – ia defendendo a recarga de André Silva -, exibiu-se com sete intervenções, evitando 2,2 golos (defesas – xSaves).

Destacou-se, ainda, com sete passes progressivos, os mesmos do que João Mário, e nove longos certos em 19. De forma inquestionável, o jovem guardião foi o MVP com um GoalPoint Rating de 8.6.

Resumo

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