A Dinamarca será o primeiro país do mundo a suprimir o dinheiro a circular em numerário. O governo dinamarquês anunciou a intenção de eliminar já em 2016 o uso de notas e moedas para pagamento de bens em lojas, estações de serviço e restaurantes.
Há 2600 anos, quando algures na Ásia se cunhou a primeira moeda, pôs-se em marcha a primeira revolução económica da humanidade, que ditou o fim da economia de troca directa e marcou o início do comércio mundial. Mas passados dois milénios e meio, faz sentido manter o dinheiro físico em circulação?
Segundo a BBC, o governo da Dinamarca parece pensar que não, depois de ter esta semana anunciado medidas para suprimir a partir do próximo ano o uso de dinheiro em numerário para pagamento no comércio.
As medidas foram apresentadas como parte de um conjunto de propostas para fomentar a economia dinamarquesa. A longo prazo, a Dinamarca será o primeiro país sem dinheiro em circulação.
“O objectivo desta medida é eliminar os consideráveis custos administrativos e financeiros do manuseamento de dinheiro em numerário”, explica um responsável do governo dinamarquês.
A decisão nem é demasiado surpreendente para um país como a Dinamarca, onde 100% da população adulta tem cartão de crédito e onde nos últimos 25 anos os pagamentos em numerário registaram uma quebra de 90%.
Actualmente, apenas 25% dos pagamentos são efectuados em dinheiro, e é raro encontrar um estabelecimento comercial que não aceite pagamento em cartão.
O dinheiro electrónico tem uma série de vantagens evidentes sobre o dinheiro físico, que é, em primeiro lugar, mais caro de produzir, transportar e guardar.
No México, por exemplo, cada uma das 1320 milhões de notas produzidas este ano teve um custo de 1 peso, cerca de 6 cêntimos de euro.
O dinheiro físico também rouba tempo aos consumidores. Segundo um estudo de Bhaskkar Chakravorti e Benjamín Mazzota, investigadores da Universidade Tufts de Boston, nos EUA, cada americano passa em média 28 minutos por mês em frente a uma caixa multibanco.
O estudo não apresenta no entanto estimativas do tempo que cada consumidor americano passa por mês à espera quando paga com cartão numa loja – onde tipicamente cada operação requer um tempo de comunicação entre o terminal de multibanco e o banco – ou quando espera pelo carregamento das páginas no seu serviço de banca online.
Há ainda motivações mais simples para acabar com o dinheiro em circulação. Por exemplo, o dinheiro electrónico é mais ecológico e mais higiénico.
Além disso, o dinheiro físico é mais propício a fenómenos de evasão fiscal que a maior parte dos governos do mundo tenta combater.
Mas esta ideia poderá encontrar alguma oposição por parte dos consumidores, e o próprio governo dinamarquês prevê que a população possa ter dificuldade em adaptar-se à medida.
As duas grandes preocupações dos consumidores com esta medida têm a ver com questões de propriedade e privacidade.
Alguns consumidores sentem que o dinheiro que têm na mão (ou debaixo do colchão) é seu, enquanto que o dinheiro que têm no banco será ou não – percepção fortalecida depois de casos recentes como, em Portugal, o do Banco Espírito Santo.
E talvez os consumidores não estejam ainda preparados para aceitar que todos os seus hábitos de consumo, sem excepção, fiquem registados algures num servidor – acessíveis não apenas a inspectores das finanças curiosos mas, muito pior do que isso, aos solícitos operadores de empresas de telemarketing.
AJB, ZAP
invejam tudo o que fazemos….. eu já não sei o que isso é há muito tempo !!!!
E em caso de apagão da rede elétrica, como se fazem os pagamentos?
Acho bem!
Já há muito que penso na possibilidade de acabar com o dinheiro fisico e nas vantagens que isso pode trazer!
Ainda bem que há mais gente a pensar nisso.
Eu sempre disse que o dinheiro ia acabar . O meu ja acabou ha muito tempo!
o próximo passo dos banqueiros internacionais illuminatis é controlar a população com um sistema de rfid para eliminar informáticamente os considerados indesejados contra o sistema. abram os olhos seus mortais.
Pois,mas parece que estas pessoas não sabem pensar por si próprias. Não veêm que apenas com dinheiro virtual os bancos podem fazer o que quer e lhes apetece. Eles já criam dinheiro do nada, sem dinheiro físico, vai ser ainda mais fácil para os bancos governar o mundo.
Já não se pode fazer NADA sem um conta bancária. Não veêm mais além? Pensem nisto!
Aqui o senhor/a chamado “Eu” que escreveu acima, deve ser daqueles que acha bem o fim da privacidade em nome da Segurança anti-terrorismo. Há sempre aqueles que acham que há uns senhores inteligentes que pensam por nós e só querem o nosso bem, que sabem o que é melhor para nós mesmo À revelia da nossa vontade.
Como dizia o José Mário Branco: “Entretém-te meu anjinho, entretém-te, que eles são inteligentes, eles ajudam, eles emprestam, eles decidem por ti, decidem tudo por ti, se hás-de construir barcos para a Polónia ou cabeças de alfinete para a Suécia, se hás-de plantar tomate para o Canada ou eucaliptos para o Japão, descansa que eles tratam disso, se hás-de comer bacalhau só nos anos bissextos ou hás-de beber vinho sintético de Alguidares-de-Baixo! Descansa, não penses em mais nada…”
Vantagens???!!!…
1. Mais ecológico? Então estes merdas a destruir o mundo derrubando a amazónia em nome do progresso… A acabar com as reservas perolíferas e a poluir que nem uns animais e agora vêm dizer que o dinheiro de plástico (ainda por cima de plástico) é vantajoso por motivos ecológicos?
2. Perde-se 28 minutos por mês nas caixas multibanco? E depois?.. 28 minutos? Eu já não posso perder o tempo que me apetece onde me apetece? Ou até esses 20 minutos fazem falta pra me meter a trabalhar, para eles depois se abotoarem com a riqueza que eu produzo a custo de ordenado mínimo?.. E o tempo que eu vou perder em cada loja a pagar com cartão?.. Não conta?
3. Mais dificil a evasão fiscal?.. Claro!!.. É importante que o saque ao contribuinte seja mais eficaz, mas que a corrupção se mantenha impune para eles irem metendo ao bolso os ditos impostos, em proveito próprio. Porra esta manha de usar o povo como plantação de escravos já vem desde a Roma antiga. Mas andamos a dormir ou quê?..
Poucos. Mas ainda há povo que não se presta… a cortejos nem a foguetórios
Eh… que filme para aí vai; tens jeito para o drama!…
Chegaste a essa brilhante conclusão sozinho e depois de ler o meu comentário?!
Muito bom…
Respondendo a tua questão: parece-me que andas mesmo a dormir!!
Eu não gosto do dinheiro físico e sou a favor do dinheiro virtual!
Tenho as minhas razões se nada tem a ver com esses teus “filmes” e teorias sem pés nem cabeça!!
Tu é que és um grande burro. Não acordes tu, não!…
Escolhe outro que aqui não há palha…
Então é que vai ser em vez de aplicarem anuidades aos cartões passa a mensalidade. é fartar vilanagem como só traz vantagens á banca essa deve ser a próxima a sair da cartola do coelho.
Com cartão MB há 20 anos NÃO pago nenhuma anuidade nem mensalidade!!!
Eu pá eu deves ser mm muita bom.
Não queres ser 1° ministro
Voces “Joao e Eu” parecem duas beatas a porta da igreja…arranjem vida própria.
É muito giro acabar com o dinheiro, mas isto acarreta custos para os comerciantes, especialmente os pequenos comerciantes, que para ter o terminal de pagamento por multibanco, têm de pagar um taxa fixa por mês e em cima dessa taxa, pagar por cada transacção.
Para as grandes superfícies até é bom, porque assim todas as transacções ficam registadas, o que ajuda a evitar desvio de dinheiro (por exemplo o Pingo Doce é mestre nisso…).
Já o pequeno comerciante é que se lixa, porque é obrigado a ter o terminal, que tem os tais custos que lhe roubam o pouco dinheiro que faz durante o mês.
Depois, isto para acontecer tem de ter salvaguardas, a tal questão de que o dinheiro virtual rapidamente “desaparece” e, como se viu no Banco Espírito Santo em Portugal, pode lixar muita gente, que perdem as suas economias num abrir e fechar de olhos sem salvaguarda nenhuma.
É muito giro e tem muitas vantagens, sem dúvida, mas também tem muita coisa que tem de ser explicada e “blindada”, porque já se sabe que banqueiros e especialmente as grandes superfícies, sempre arranjam esquemas para conseguir desviar dinheiro ou não pagar impostos, porque mais uma vez, no caso do BES, o dinheiro que desapareceu tem de estar em algum lado e é engraçado que todos os implicados que eram donos do banco, continuam a viver à grande e à francesa, mesmo depois do seu ganha-pão ter ido à falência…
Que confusão para aí vai…
Ninguém ficou sem as “economias” no BES!
Não faltou nem um (1) cêntimo das contas à ordem!!
Quem quis arriscar com a ganância (ou ignorância) de ganhar muito dinheiro é que ficou a “arder”…
São coisas bem diferentes!!
Depois, isto é na Dinamarca (e ainda está a ser avaliado), e, já estão a falar com tantas certezas do como vai ser, quanto vai custar, etc, etc?!
Bem…
quando for para ir as put@s como vai ser? elas aceitam cartao? e depois a minha mulher quando for ver o extrato bancário vai ver onde gastei o dinheiro… estou tramado!
Isto é de loucos, mas ninguém vê que se acabam com o dinheiro vivo toda e qualquer transacção passa a ser monitorizada e controlada? Onde é que fica a liberdade e a privacidade ?
Vamos seguir o rasto das nossas antes que elas acabem!
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