Claramente inspirada no modelo da americana Uber, a Didi opera na China com uma app idêntica, que partilha viagens de automóvel com motorista.
Fundada em 2012, a Didi Kuaidi, financiada pelos gigantes tecnológicos chineses Tencent Holdings e Alibaba, tornou-se a empresa mais rentável do sector.
Segundo o China Daily, só no primeiro mês de 2016, os serviços contratados à Didi movimentaram mais de 800 milhões de dólares (735 milhões de euros), muito acima dos 600 milhões que o sector movimentou nos EUA e Canadá, onde imperam as plataformas criadas pela Uber e pela Lyft.
A Didi viu o seu volume de negócios aumentar exponencialmente depois de ter expandido os seus serviços a mais 200 localidades de tamanho médio na China.
Ao todo, são mais de 400 cidades no país que contam com o serviço de transporte.
Em 2015, a população online da China atingiu os 688 milhões de utilizadores, 90% dos quais acedem à Internet através de ‘smartphones’ e de outros dispositivos móveis.
O valor de mercado da Didi estima-se em cerca de 16,5 mil milhões de dólares, o que lhe garantiu uma entrada directa para o top de start-ups com maior sucesso na China nos últimos 10 anos.
A empresa terá entretanto que contar com a concorrência a Uber, que tem planos ambiciosos de expansão para mais de 100 cidades chinesas.
Num outro plano, tanto a Didi como a Uber enfrentam a contestação dos taxistas tradicionais também na China, que conseguiram a intervenção do governo, que recentemente ordenou um bloqueio das apps de transportes com motorista por alegada prática de concorrência desleal.
Nada a que não se esteja a assistir em outras partes do Mundo.
ZAP / tecnologia.com.pt