Detalhes cruéis sobre a vida nos campos de concentração nazis foram agora revelados graças aos diários do braço direito do Führer.
Foram recentemente descobertos num arquivo militar na cidade de Podolsk, perto de Moscovo, os diários de Heinrich Himmler.
Também conhecido como o braço direito de Adolf Hitler, as notas do oficial nazi são datadas do ano de 1938 e de anos mais cruciais como 1942 e 1945.
Alguns excertos desses diários foram agora revelados pela agência Bild, que dá conta de detalhes cruéis e chocantes sobre esta que é uma das páginas mais tristes da história da Humanidade.
Entre reuniões com o Führer, as suas relações com dirigentes da SS ou com a família, sobretudo com a mulher e a filha, Himmler tomava notas sobre as ações nos campos de concentração.
Numa das páginas, o homem de confiança do líder nazi escreve, da forma mais natural possível, que teve direito a uma massagem quando, logo de seguida, teve de ordenar a execução de dez prisioneiros polacos no campo de Buchenwald.
Além disso, o oficial escreve ainda que mandou especialistas nazis treinar cães para “esfrangalhar”, literalmente, prisioneiros em Auschwitz.
Além dos diários perdidos de Himmler, o Arquivo Central do Ministério da Defesa russo tem muitos mais documentos que, durante 70 anos, estiveram guardados sob o carimbo “confidencial”.
São vários tesouros que revelam muita coisa sobre a II Guerra Mundial e que agora poderão ser estudados por historiadores e especialistas deste período, escreve o ABC.
Entre os vários documentos estão também esquemas das forças armadas alemãs, informações dos serviços secretos, mapas do avanço de tropas e da situação do exército inimigo.
Material que supera os cinco milhões de páginas, conta o jornal espanhol, e que foi obtido durante a retirada das tropas alemãs na altura da ocupação soviética.
Agora, toda essa documentação está a ser organizada e digitalizada com o apoio e investimento do Governo alemão.
Segundo o ABC, este é um projeto que custará 2,5 milhões de euros e no qual serão precisos pelo menos três anos de trabalho.
Heinrich Himmler ocupou o cargo de Reichsführer de 1929 a 1945, ano em que viria a suicidar-se, com uma cápsula de cianeto, depois de ter sido apanhado pelas tropas britânicas.
ZAP / Sputnik News
Não me admirava nada que o esforço financeiro e logístico dos alemaes para estudar estes documentos servisse para aprenderam táticas para futuras utilizações… Por alguma razão os povos do norte da Europa são chamados de povos bárbaros.
Em seguida a esta descoberta macabra será que os russos alguma vez descobrirão algum relato dos campos de concentração soviéticos na Sibéria e outros locais? Também devem ter bem que contar!.
Tem razão.
Quero ver a opinião do nosso Primeiro Cassete e da nossa Primeira Ministra Catarina.
Não me digam que não defendem o Comunismo e que nem sabem da existência do Camarada Lenine e do Camarada Estaline.