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Há novos detalhes sobre o “Deus da guerra”, o bombardeiro chinês capaz de atingir as ilhas dos EUA

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(dr) Weibo

Impressão de artista da aparência do bombardeiro chinês Xian H-20

O bombardeiro Xian H-20 ainda não foi oficialmente confirmado. No entanto, a Modern Weaponry, uma revista dirigida pelo China North Industries Group, uma empresa de defesa estatal, publicou uma imagem gerada por computador na capa da sua edição de junho.

As imagens mostram que o bombardeiro Xian H-20 tem um compartimento para armas, duas asas traseiras ajustáveis, um radar aerotransportado, entradas de ar furtivas e bicos de motor em ambos os lados. Todo o avião é revestido por um material cinzento escuro absorvente de ondas de radar, avança o The Times.

O design de asa voadora parece ser semelhante ao bombardeiro Northrop Grumman B-2 Spirit, que tem sido um dos pilares da ameaça nuclear de longo alcance dos Estados Unidos desde 1997.

A Modern Weaponry apelidou o bombardeiro de “Deus da guerra no céu” e divulgou quatro imagens criadas por computador do design do Xian H-20. Apesar de estar em desenvolvimento há vários anos, as fotografias nunca foram oficialmente divulgadas.

Este bombardeiro chinês seria um marco significativo nos esforços de Pequim para competir com Washington. Os relatórios sugerem que o H-20 acabará por substituir o H-6, um design da década de 1950 que a China tem vindo a atualizar continuamente ao longo das décadas.

O matutino avança que a aeronave consegue alcançar a segunda cadeia de ilhas do Pacífico, Japão, Guam e as Ilhas Marianas dos Estados Unidos a partir de bases chinesas.

Nenhum detalhe foi ainda confirmado, mas o bombardeiro deverá ser equipado com mísseis de cruzeiro nucleares e convencionais, e não se espera que seja capaz de quebrar a barreira do som.

Os militares chineses estão a tentar alcançar os Estados Unidos e o partido governante da China vê a necessidade de ter uma força equivalente à sua contraparte norte-americana, para impedir que Washington ameace o seu controlo de poder.

Jon Grevatt, um especialista em aviões de guerra, disse ao South China Morning Post que as imagens priorizaram a furtividade e a capacidade de voar por longas distâncias, em vez da velocidade. “Se a aeronave se tornar operacional, terá o potencial de mudar as regras do jogo.”

ZAP //

6 Comments

  1. A única coisa boa de os chineses estarem a fabricar super armamento é que aquilo em princípio não funciona… ou a funcionar… é só uma ou duas vezes.

  2. A desfaçatez deste tipos não tem limites! Fora alguns detalhes é praticamente igual ao americano! Será sido sem dúvida alguma uma cópia roubada. E dizem eles que pretendem ser uma potência, não admira assim qualquer o seria, basta arrojo para saber roubar. Não é a copiar que irão a lado algum, pois se os norte-americanos conceberam este e já está a ficar velho saberão certamente contruir algo de melhor – que por sinal já se fala por aí que já existe e voa. Agora deste copiões que apareceram de um dia para o outro, no topo da hierarquia mundial à custa dos todos os outros como por “milagre” da Santa da Ladeira”, não creio que seja esse o caminho. Ainda há por aí uma marca chinesa que diz querer estar em cinco milhões de equipamentos no pequeno Portugal! Na minha casa é certo que não entra nem um parafuso desse país enquanto tiver esse regime cruel desumano e agressivo. Por sinal, até tenho conseguido 😉

    • Apoiado na minha casa também nem um parafuso entra, fora com as ditaduras, até parece que a humanidade já se esqueceu o que isso é.

  3. E eles, chineses lá vão avançando à custa da solidariedade económica ocidental sob a capota da globalização!

  4. Estes gajos tem uma lata. E nós continuamos a lá fabricar tudo, para eles continuarem a aprender como se faz. Arre quando acaba a nossa burrice, e de quem nos governa no ocidente.

  5. Achei curiosa a preocupação em não referir ‘comunista’ neste texto. O ‘partido governante da China ‘… quanto a força aérea, a China ainda tem muito que pedalar para chegar perto dos EUA, embora em termos militares, os EUA estejam agora mais preocupados com a ‘diversidade’ dos militares, para recrutar transexuais, gays e ‘filhas’ de duas mães, e produzir fatos de voo para grávidas. Até imagino todos os gays, trans e feministas a desembarcar no dia D com bandeiras coloridas. Viva a diversidade. PS: definição de diversidade = menos brancos

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