Imigrantes têm qualificações “a mais” para o que trabalham. Diferença entre nativos e imigrantes é comum em toda a Europa.
Entre as cerca de 5 milhões de pessoas que trabalham em Portugal, em muitos casos há o denominado “desperdício de cérebros”.
Este fenómeno ocorre em casos de sobrequalificação, ou seja, quando o trabalhador em causa tem qualificações “a mais” para o cargo que ocupa. Por exemplo, completou uma licenciatura mas está num emprego que só exige o 12.º ano – e 32% dos trabalhadores em Portugal têm mesmo uma licenciatura.
Cerca de 27% dos trabalhadores portugueses com ensino superior estão sobrequalificados para as funções.
No entanto, essa percentagem sobe muito (12,6 pontos percentuais) no caso dos imigrantes: 39% dos trabalhadores estrangeiros têm qualificação superior ao que o cargo exige.
Os dados são do European Labour Force Survey, um inquérito sobre o mercado de trabalho na Europa, partilhados pelo Público.
Mas esta divergência é comum na Europa, com uma média de 14,7 de diferença. Em Itália há um extremo: a diferença entre imigrantes e nativos, no “desperdício de cérebros”, é de 26,1 pontos percentuais. O único país na União Europeia onde a percentagem é quase igual é no Luxemburgo.
Este inquérito mostra outro ponto importante: a probabilidade de um imigrante estar empregado abaixo das suas qualificações baixa muito quando completa um curso superior em Portugal – de 65% (com diploma de uma universidade estrangeira) passa para 30% (numa universidade portuguesa).
Mas mesmo com qualificações têm emprego, o que NÃO acontece a quem nasceu e sempre viveu em portugal que por termos qualificações elevadas NOS RECUSAM admissão nesses empregos que só exigem 12º ano ou até licenciatura como me acontece por ter mestrado e doutoramento parte teórica! Se essas pessoas se queixam, IMAGINEM quem sempre viveu e estudou como eu nas universidades em portugal……. segundo diziam na altura, a universidade nova de lisboa e de coimbra, que eram 2 das melhores universidades em portugal! Se essas pessoas se queixam, Magda ainda tem MAIS RAZÕES para se QUEIXAR!
Afinal portugal já faz isto “desperdício de cérebros”, no meu caso e de muitos outros/as que sempre viveram e estudaram em universidades portuguesas há 24 anos seguidos (no meu caso)! Engraçado é como a GEOGRAFIA e Planeamento Regional aparece segundo a CNAEF2013 no grupo da Sociologia e estudos Culturais e NÃO têm como Ciência Geográfica um grupo específico só seu na Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF) e por isso enquanto profissão ser tão MAL vista como é quer por centro de emprego de Leiria, quer por autarquias locais e regionais da região centro (excepto quando se fala da FAMOSA CUNHA, COMPADRIO……..aí já é outra história)! E cursos continuam abertos nas universidades e Associação de Geógrafos portugueses e profs. dessas universidades NADA têm feito para promover a área GEOGRÁFICA! A minha pergunta é: O QUE RAIO tem a Sociologia a ver com GEOGRAFIA nas suas diversas sub-áreas?
Se imigrantes se queixam de RACISMO E XENOFOBIA e OSTRACISMO a nível profissional, Magda TEM MAIS RAZÕES PRA SE QUIXAR DISSO porque nasceu e sempre viveu e estudou em portugal!
Faz?:”mas um curso em Portugal faz diferença”: OLHEM QUE NÃO, OLHEM QUE NÃO! No caso de Magda NÃO fez e até agora passados 24 anos seguidos de desemprego de longa duração NÃO fez ainda! Até porque aos quase 50 aninhos na tarda ZERO, ZERO diferença fez! A não ser da emprego a profs. e desperdiçar dinheiro em propinas para pagar sabe-se lá o quê nas universidades por onde andei! Se não fosse AMOR À GEOGRAFIA e GOSTAR desta área nas suas diferentes vertentes, há muito já tinha desistido desta área profissional!Até porque INFELIZMENTE por falta de recursos económicos há GRANDE probabilidade de ter de DESISTIR do meu ÚLTIMO SONHO, ACABAR a minha TESE DE DOUTORAMENTO! INFELIZMENTE portugal FAZ DESTAS aos seus e DESTRÓI-LHE SONHOS PROFISSIONAIS e até vida!