Um jovem de 19 anos desenvolveu um sistema que poderá ser um sinal de como as coisas serão no futuro: em vez de pagar centenas de euros por um advogado, bastará recorrer à ajuda de um bot que faça a maior parte do trabalho… gratuitamente.
Quantas vezes não desejou poder fazer umas perguntas rápidas a um advogado, médico, ou outro especialista – mas que, compreensivelmente, levam valores consideráveis pelo seu tempo e experiência?
Joshua Browder, um empreendedor de 19 anos, desenvolveu agora um novo serviço, o DoNotPay, que se apresenta como o “primeiro advogado robot do Reino Unido”.
O bot de Browder não irá resolver todos os problemas do mundo, mas pode ser uma ajuda preciosa para todos os que queiram por exemplo contestar multas de estacionamento.
O bot começa por fazer algumas perguntas sobre a situação, a que cada utilizador responderá conforme o seu caso, e no final apresentará um documento feito à medida dessa situação, que o utilizador poderá enviar para as entidades respectivas.
Segundo o Business Insider, desde que foi lançado, no final de 2015, o bot de Joshua Browder já recorreu com sucesso a processos de multas de estacionamento no valor de 3 milhões de euros.
O sistema não é perfeito, e poderá haver casos em que um bot não seja capaz de responder às necessidades de um determinado caso – mas é algo que bem que merece ser explorado, e talvez expandido, a outras áreas.
E se um jovem de 19 anos, sem grande experiência, conseguiu fazer um sistema destes, facilmente se pode imaginar o que poderiam fazer empresas como a IBM, Google, Microsoft, com os vastos recursos ao seu dispor e os petabytes de informação que existem na internet.
Embora não se preveja o fim dos especialistas, ferramentas deste tipo permitiriam um acesso bastante mais fácil e rápido à informação – e claro, bastante mais acessível.
“E se um jovem de 19 anos, sem grande experiência, conseguiu fazer um sistema destes, facilmente se pode imaginar o que poderiam fazer empresas como a IBM, Google, Microsoft, com os vastos recursos ao seu dispor e os petabytes de informação que existem na internet.”
Este pensamento e uma das coisas que esta mal com este pais: assumir que uma ideia saída da cabeça de um jovem tem de ser facilmente ultrapassável por outras com mais experiência e recursos. Ha coisas que vem de momentos de criatividade únicas, e que qualquer copia e um primo pobre… Ha que dar o devido valor ao jovem…