Pode parecer que 0,4 cêntimos não fazem diferença. Mas podem ser uma diferença significativa após um ano. E a lâmpada pode gastar mais.
Dificilmente alguém fica aos pulos quando recebe a factura da electricidade.
E ainda fica menos entusiasmado quando abre o envelope (bom, quando lê o e-mail) e verifica que a conta neste mês é de 50 euros, em vez dos 20 ou 30 habituais.
Por isso, tenta-se sempre poupar os gastos de energia ao longo do mês – embora muitos se esqueçam disso, no dia-a-dia.
Nos últimos meses a guerra originou, entre outras, a subida considerável dos preços da energia; e as estratégias de poupança passaram a ser ainda mais importantes.
Nesse contexto, o portal CNET recuperou a pergunta: desligar sempre as luzes faz mesmo reduzir a despesa de electricidade ao final do mês?
Logo na fase inicial do artigo, surge a resposta que muitos leitores já esperavam ler: sim, devemos desligar as luzes. Se queremos poupar em três sentidos (já lá vamos), devemos desligá-las.
Primeiro, contas. Se desligamos uma lâmpada de 40 watts na divisão em causa, e no caso dos Estados Unidos da América, poupamos 0,4 cêntimos por hora.
0,4 cêntimos por hora… “Isso não é nada”.
Parece que não. Mas pode ser: essa lâmpada ficou ligada durante quantas horas? Quantas lâmpadas estão acesas ao mesmo tempo sem ser necessárias? E se a lâmpada gastar mais do que 40 watts?
Fazendo contas a essas respostas todas – e provavelmente a mais algumas – se calhar os tais 0,4 cêntimos já ganham outra dimensão ao final de um ano.
O segundo contexto é que se poupa é na própria vida útil das próprias lâmpadas. Se são poupadas, mais tempo duram. E mais se poupa em novas lâmpadas.
Por fim, também se poupa o ambiente. A utilização de electricidade é uma das maiores fontes de emissões de carbono, que contribuem para as alterações climáticas.
Ou seja, desligar as luzes desnecessárias é uma etapa básica, e que deve ser concretizada, para poupar na electricidade.